Qualificação da severidade da requeima em tomateiro por escalas diagramáticas e suas correlações com a fluorescência da clorofolifa A e acúmulo de biomassa e nutrientes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Costa, Evandro Silva Pereira lattes
Orientador(a): Carmo, Margarida Goréte Ferreira do
Banca de defesa: Carmo, Margarida Goréte Ferreira do, Médici, Leonardo Oliveira, Maffia, Luiz Antônio
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13628
Resumo: A definição de métodos de quantificação da requeima no tomateiro, causada por Phytophthora infestans, é importante para várias pesquisas sobre estratégias de manejo da doença. Esse trabalho teve como objetivo aferir e validar as escalas diagramáticas, Simplificada, James-modificada e Detalhada e determinar as possíveis correlações entre as medidas de severidade e o estado fisiológico e nutricional da planta e o acúmulo de biomassa. Realizaram-se dois experimentos simultâneos, um sob condições de ambiente protegido e o outro sob condições de campo. Em casa de vegetação, utilizaram-se duas cultivares de tomate cereja, ‘Perinha Água Branca’ e Super Sweet, suscetível e resistente à requeima, respectivamente. As plantas foram inoculadas ou não com suspensão de esporângios de P. infestans e em seguida, avaliadas aos 1, 2, 3, 4, 6, 7, 9, 10, 17 e 24 dias após a inoculação. As avaliações foram feitas na quinta, oitava e décima primeira folha, contadas do ápice para a base, usando as três escalas acima citadas e medições do potencial fotossintético (Fv/Fm) pela emissão da clorofila “a”. No campo, utilizaram-se quatro cultivares, ‘Perinha Água Branca’, Super Sweet, Santa Clara e Carmen F1. Periodicamente, quantificou-se a severidade da requeima utilizando-se as mesmas escalas acima citadas em folhas de diferentes partes da planta, aos 51, 62, 74, 94 e 102 dias após o transplante (DAT). No dia seguinte a cada avaliação de severidade, foi coletada uma planta por parcela para mensurar o acúmulo de biomassa e de macronutrientes nos diferentes órgãos da planta. A produção de frutos foi determinada pelo somatório das colheitas realizadas entre 68 e 114 DAT. Em condições de casa de vegetação, a estimativa da severidade da requeima com as três escalas se mostrou adequada para quantificação da doença tendo permitido discriminar efeito de inoculação e diferenças entre as cultivares aos quatro e nove dias após a inoculação, respectivamente, que foram confirmadas pelas medidas do potencial fotossintético das folhas. Em condições de campo, as escalas Simplificada e Detalhada, foram mais adequadas para a quantificação da requeima do tomateiro. Quantificações feitas nas folhas mais jovens, no terço médio e superior da planta, foram as que melhor representaram o progresso da doença e discriminaram as cultivares quanto a resistência à doença. Observaram-se correlações negativas entre a severidade, estimada com as três escalas, considerando a planta inteira e o terço médio, e a massa seca de folhas e os teores foliares de K e P nas quatro cultivares. A cultivar ‘Perinha Água Branca’ apresentou menor massa seca de caule e de folha no início das avaliações e produção de frutos mais tardia, porém ao final do ciclo destacou-se pela maior massa seca de caule e de folha. A cultivar ‘Perinha Água Branca’ e o híbrido Carmen F1 apresentaram maior produção de frutos comerciais. Com base nos resultados pode-se recomendar o uso da escala simplificada e avaliações no teço médio ou superior do tomateiro para quantificação da requeima.