A superação a partir do prólogo e da alegoria do equilibrista na obra Assim falou Zaratustra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Assumpção, Rodrigo Ribeiro de lattes
Orientador(a): Carvalho, Danilo Bilate de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Danilo Bilate de lattes, Costa, Affonso Henrique Vieira da lattes, Moraes, Francisco José Dias de lattes, Barros, Tiago Mota da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13497
Resumo: O objetivo geral da dissertação é oferecer um entendimento do que seja o conceito de superação a partir do Prólogo de Assim Falou Zaratustra, obra do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Com esse interesse, fez-se um estudo detalhado do Prólogo no qual se buscou analisar, em cada um dos dez parágrafos, os temas e conceitos centrais, para que, por fim, fosse possível verificar como cada tema ou conceito se dispõe a favor da superação da personagem Zaratustra. Todavia, destaca-se exacerbada importância à alegoria do equilibrista, que pode ser dita uma analogia aos perigos e aos riscos envolvidos no caminho da autossuperação. Para tantos objetivos e interesses, este trabalho está estruturado do seguinte modo: o primeiro capítulo, no qual se explora os §§1 e 2 do Prólogo, está dedicado à análise dos seguintes temas: a transformação e o declínio de Zaratustra e a morte de Deus; o segundo capítulo, que trabalha sobre os §§3, 4 e 5 do Prólogo, está aplicado à análise das anunciações de Zaratustra dos seguintes temas: o super-homem, a vontade de poder e o niilismo do últimohomem; o terceiro capítulo, empenhado aos §§6, 7, 8, 9 e 10 do Prólogo, devota-se à sondagem do fracasso e das novas experiências de Zaratustra. O objetivo final desses três capítulos é fundamentar as bases para a proposta hermenêutica oferecida no quarto e último capítulo: uma especial atenção à análise e interpretação da alegoria do equilibrista, evidenciando-a como um artifício pedagógico sobre o caminho da superação