Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Souza, Natalia Dias de
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Orientador(a): |
Abreu, Heber dos Santos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11207
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Resumo: |
O gênero Eucalyptus é representado por árvores com alta taxa de crescimento, plasticidade, forma retilínea de crescimento do fuste, desrama natural e madeira com variações nas propriedades tecnológicas, adaptadas às mais variadas condições de uso. Em função das pressões ecológicas e da distância do mercado consumidor de madeiras nativas, o eucalipto apresenta-se como uma das melhores opções para suprir este mercado no Brasil. O eucalipto pode apresentar características anatômicas e morfológicas muito parecidas, principalmente em decorrência de cruzamento natural, tornando-se extremamente difícil a sua identificação. As técnicas conhecidas da sistemática botânica e da anatomia da madeira muitas vezes exigem ferramentas indisponíveis. A Ressonância Magnética Nuclear (RMN) sem dúvida pode vir a ser uma das mais promissoras técnicas de identificação, haja vista os estudos de estruturas e da dinâmica de moléculas orgânicas em solução. A RMN permite elucidar as estruturas moleculares de várias substâncias incluindo as que ocorrem na madeira. Esta pesquisa teve o objetivo de constituir um método de identificar as madeiras de espécies do gênero Eucalyptus através da técnica de RMN 13C utilizando as variações espectrais dos extratos ciclohexânicos sob o ponto de vista fisiológico, ecológico e genético. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que os espectros dos extratos ciclohexânicos do cerne foram os mais representativos para o estudo de identificação de madeiras, devido ao número de sinais existentes em relação às regiões dos espectros: alifática (0 a 55 ppm), olefínicas e aromáticas (110 a 155 ppm) e carbonílicas e acílicas (155 a 220 ppm). Com esses resultados foi possível identificar o perfil espectral comum para as espécies E. grandis e E. urophylla e para o híbrido E. urograndis de cada região anatômica (alburno, zona de transição e cerne). |