Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Eva Adriana Gonçalves de
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Orientador(a): |
Ribeiro, Raul de Lucena Duarte
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Banca de defesa: |
Almeida, Dejair Lopes de,
Kämpf, Atelene Normann,
Almeida, Marco Antônio Leal,
Zonta, Everaldo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13658
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Resumo: |
Foram desenvolvidos substratos orgânicos, a partir de fontes renováveis e localmente disponíveis, para produção de mudas de hortaliças, adotando o sistema de bandejas de poliestireno expandido, em ambiente protegido. Como base desses substratos elegeu-se o vermicomposto, usando o esterco bovino como matéria-prima. As características físicas e nutricionais do vermicomposto foram melhoradas pela incorporação do “fino de carvão vegetal” e da torta de mamona peneirados. O primeiro desses insumos é representado pelos resíduos de processamento do carvão vegetal, sendo de fácil aquisição a custo mínimo. Já, a torta de mamona é disponibilizada no comércio local, sendo reconhecida como fonte de macronutrientes, especialmente nitrogênio. Bioensaios na casa de vegetação, utilizando-se espécies olerícolas representativas de diferentes grupos (alface, rúcula, berinjela e beterraba), demonstraram eficácia dos substratos de vermicomposto adicionados de “fino de carvão vegetal” e torta de mamona. Selecionou-se, em função dos índices de crescimento das mudas nas bandejas, a formulação correspondente ao vermicomposto acrescido de 15% de “fino de carvão vegetal” (v/v), sendo este último componente originado da mistura, em partes iguais, de partículas peneiradas nas malhas de 3mm e de 5mm. A torta de mamona, empregada para o enriquecimento do substrato, mostrou-se adequada em doses que variaram entre 1% e 4%, dependendo da hortaliça cultivada. Este resultado comprovou tolerâncias diferenciadas aos níveis de salinidade do substrato entre as olerícolas testadas. Apontou, ainda, para a conveniência de ajustes específicos na composição de substratos para mudas, função dos requisitos de cada grupo de hortaliças. A produtividade da beterraba, em cultivo orgânico a campo, foi positivamente influenciada pela qualidade da muda, consequência do conteúdo nutricional do substrato orgânico de semeadura. Este efeito benéfico foi intensificado pela aplicação da torta de mamona em cobertura durante o ciclo da beterraba. A pesquisa demonstrou potencial dos substratos orgânicos, como alternativas viáveis, enquadradas nas normas técnicas da legislação brasileira sobre agricultura orgânica. |