Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Leonardo Viana da
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Orientador(a): |
Almeida, João Carlos de Carvalho
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Banca de defesa: |
Abreu, João Batista Rodrigues de,
Schultz, Nivaldo,
Paciullo, Domingos Sávio Campos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14813
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Resumo: |
Os sistemas silvipastoris (SSP) são associações de espécies florestais com plantas forrageiras herbáceas ou rasteiras e animais herbívoros. A interação dos componentes dentro do sistema gera benefícios mútuos, dentre eles, a ciclagem de nutrientes, proporcionada pela maior deposição e posterior decomposição da serapilheira. Portanto, compreender a dinâmica da deposição e decomposição de serapilheira e suas consequências nos demais componentes é fundamental para se estudar o funcionamento dos sistemas silvipastoris. Para isso, este estudo teve como objetivo quantificar e qualificar a serapilheira deposta e estudar a dinâmica de decomposição em um sistema silvipastoril com eucalipto, comparando as variáveis estudadas com uma floresta secundária semidecidual e monocultivo de Urochloa decumbens, durante as quatro estações do ano, em uma propriedade em Barbacena, MG, de fevereiro a dezembro de 2018. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, no arranjo de parcelas subdividas no tempo, onde as parcelas foram: Sistema silvipastoril (SSP), Floresta Secundária Semidecidual (FL) e monocultivo de Urochloa decumbens (PS). As subparcelas foram: Verão, Outono, Inverno e Primavera. Foram estudados a deposição de serapilheira, constante de decomposição (k), tempo de meia-vida para decomposição (t0,5), produção de massa de forragem, altura do dossel (ALT) matéria seca (MS), matéria mineral (MM), teor de proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) na forragem. Quanto a deposição, houve interação significativa (P<0,05) entre os fatores. O SSP apresentou maior deposição em todas as estações, com produção média anual de 12,09 Mg MS ha-1, seguido da FL com 8,13 Mg MS ha-1 e o PS com 1,93 Mg MS ha-1. Entre as estações, não houve diferença significativa (P>0,05) no SSP e no PS, porém a FL teve maior deposição (P<0,05) durante a estação de inverno. O SSP apresentou 65 % de folha, 18% de galho, 15 % de semente e 2% de casca de árvores em sua serapilheira deposta durante o ano. Já a FL apresentou 83% de folha, 15% de galho e 2% de semente. A constante k foi de 0,0021 e 0,0025 g g-1 para SSP e FL, respectivamente, apresentando um T0,5 de 322 dias no SSP e 272 dias na FL. Quanto a produção de massa de forragem, o PS apresentou maior valor na estação verão, enquanto nas demais estações foram estatisticamente iguais. A ALT não apresentou diferença estatística (P>0,05). O teor de PB, houve diferença significativa entre os tratamentos (P<0,05), onde o SSP foi superior em todas as estações, com média de 12,60% PB, enquanto o PS apresentou média de 9,76% e PB. A FDN, os valores foram maiores (P<0,05) para PS nas estações de verão e primavera. Dentro dos tratamentos, o SSP obteve maior valor (P<0,05) no outono, enquanto o PS obteve no outono e verão. Com base nos dados, conclui-se que o SSP estudado foi capaz de produzir mais serapilheira, enquanto a serapilheira da FL é decomposta em menor tempo. A luminosidade reduzida do SSP influenciou na produção de massa de foragem somente no verão, porém favoreceu sua qualidade nutricional aumentando o teor de PB e diminuindo a FDN, quando comparado ao PS. Portanto, o SSP é uma alternativa viável aos sistemas convencionais de produção. |