Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Campos, Daniel Ananias Reis de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Nicolini, João Victor
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Nicolini, João Victor,
Sousa Filho, Idio Alves de,
Cipolatti, Eliane Pereira,
Salgado, Andréa Medeiros,
Moitinho, Tito Lívio |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
|
Departamento: |
Instituto de Química
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19055
|
Resumo: |
Biossensores se encontram entre um dos maiores avanços científicos das últimas décadas, uma vez que permitem testes rápidos para inúmeros analitos. A dopamina, uma molécula neurotransmissora, desempenha um papel crucial no sistema nervoso central e periférico, influenciando uma variedade de processos fisiológicos e comportamentais. Seu monitoramento preciso, viabilizado pelo uso de biossensores, torna-se essencial para entender os mecanismos subjacentes às doenças neurológicas e psiquiátricas, bem como para desenvolver estratégias terapêuticas mais eficazes. A peroxidase é uma das enzimas mais empregadas em pesquisas de biossensores amperométricos. Por isso é cada vez mais importante avançar no conhecimento das aplicações dessa enzima e em fontes alternativas à peroxidase comercial (HRP) de Amoracia rusticana. Neste trabalho, o extrato de maxixe (Cucumis anguria) foi selecionado e usado como fonte da enzima peroxidase para a imobilização em nanotubos de titanato (NTT) e em nanopartículas magnéticas de óxido de ferro (NPM). Posteriormente, foram construídos biossensores com o extrato de maxixe filtrado e concentrado (NTTP-F e NTTP-R) e um com a peroxidase comercial (NTT-HRP). Os biossensores construídos foram empregados na quantificação de dopamina em produto farmacêutico (5,00 mg mL-1). Foi necessário a aplicação de um potencial de -0,30 V por 5 s antes de cada varredura de Voltametria de Onda Quadrada (VOQ) para promover a dessorção do analito da superfície do biossensor. Para o biossensor NTTP, a curva de calibração obtida foi de 4,98 a 65,4 µmol L-1, com LD de 2,46 µmol L-1. Para o biossensor NPMP, a curva de calibração obtida foi de 4,98 a 61,0 µmol L-1, com LD de 2,11 µmol L-1. Na determinação e dopamina na ampola comercial, o biossensor NTTP apresentou o intervalo de confiança de 5,04 ± 0,06 mg mL-1 (ER = +1,2%) e, o biossensor NPMP, 4,76 ± 0,04 mg mL-1 (ER = -4,8%). O biossensor NTTP apresentou melhores resultados comparado aos resultados obtidos usando o biossensor NPMP em relação a: sinal maior, melhor repetitividade, curva de calibração um pouco mais ampla e maior exatidão no experimento de adição de padrão. Os biossensores NTTP-R, NTTP-F e NTT-HRP apresentaram a mesma faixa linear da curva de calibração, de 4,98 a 56,6 µmol L-1, com LDs de 1,20, 1,04 e 1,83 µmol L-1, respectivamente. Na determinação de dopamina na ampola comercial, o biossensor NTTP-F apresentou o intervalo de confiança de 5,47 ± 0,09 mg mL-1 (ER = +10%). O biossensor NTTP-R, 5,0 ± 0,2 mg mL-1 (ER = 0%) e, o biossensor NTT-HRP, 5,0 ± 0,4 mg mL-1 (ER = 0%). No teste de interferente feito com ureia 10 g L-1, o biossensor NTTP-R obteve a menor perda de sinal. Por fim, os NTT apresentaram melhores características eletroquímicas que as NPM. Embora bem semelhantes, o biossensor NTTP-R apresentou melhores resultados do que o NTTP-F e do que o biossensor NTT-HRP. Os biossensores construídos com extrato de maxixe não apresentaram grandes diferenças do biossensor construído com HRP. Porém o biossensor NTTP-R apresentou melhores características do que o NTT-HRP e do que o NTTP-F. |