Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lima, Sandra Aparecida Kitakawa
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Orientador(a): |
Schmitt, Claudia Job |
Banca de defesa: |
Freire, Jussara,
Menezes, Thereza Cristina Cardoso,
Medeiros, Leonilde Servolo,
Oliveira, Valter Lúcio de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9450
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Resumo: |
Com base na pesquisa de campo realizada em um assentamento rural de reforma agrária e uma comunidade quilombola, no município de Camamu – Bahia, acompanhamos inicialmente a emergência das reivindicações e justificativas dos próprios moradores frente a situações de disputas e incertezas na relação com o poder público, ou melhor, das necessidades e dificuldades, que se configuravam em questões coletivas sendo expostas e problematizadas nas cenas públicas. A partir de dois contextos distintos, buscamos compreender de que forma os atores captavam (ou não) a atenção e respostas públicas aos problemas vivenciados, bem como as diferentes moralidades acionadas a fim de justificar suas ações e atitudes face ao outro, de construir discursos sobre seus sentimentos de justiça ou mesmo de guiar suas performances. Embora fossem visíveis e reconhecidos, em certa medida, pelo Estado e suas instituições, isso não significava que seus problemas singulares fossem tratados e solucionados por ações públicas “prioritárias” direcionadas aos públicos de reforma agrária e comunidades quilombolas. Ao contrário, defrontavam-se com enormes dificuldades de efetivação dos dispositivos legais e das políticas públicas direcionadas às suas particularidades, além dos múltiplos custos decorrentes das reivindicações que, a princípio, são direitos definidos pela Constituição Federal. Assim, a conformação da vida coletiva no cotidiano, a qual se repousa em diferentes práticas concretas conduzidas por uma multiplicidade de lógicas e sentimentos, que permite um “cidadão comum” se configurar como um “sujeito de direito” |