General Osorio e a República: um estudo sobre memória e política (1879-1930)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Soares, Ethiene Cristina Moura Costa lattes
Orientador(a): Souza, Adriana Barreto de lattes
Banca de defesa: Castro, Celso, Pinto, Surama Conde Sá
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13980
Resumo: Este trabalho pretende analisar o processo de construção da memória do general Osorio entre os anos de 1879 e 1930. Acreditamos que diante da impossibilidade de se elevar um dos atores envolvidos no golpe de Estado à categoria de herói republicano, mas frente à necessidade da construção do mito de um herói para a República, Manuel Luís Osorio – o general Osorio – é alçado ao posto de herói do novo regime. Todavia, não foi a República que promoveu a monumentalização do general Osorio. O projeto de construção da memória do general Osorio partiu da Sociedade Riograndense Beneficente e Humanitária, composta por gaúchos residentes no Rio de Janeiro, que tinham o objetivo de exaltar a memória de Manuel Luis Osorio e, através dessa exaltação, engrandecer o Rio Grande do Sul, sua história e tradição. Para tanto, dividimos nossa análise em três fases. A primeira delas compreende os anos de 1879 a 1894, quando um grupo de gaúchos da Sociedade Riograndense Beneficente e Humanitária tem a iniciativa de erguer na capital federal um monumento eqüestre em homenagem ao general Osorio. Na segunda fase, de 1894 a 1920, analisamos como a memória de Osorio deixa de ser gaúcha para torna-se nacional, elevando Osorio à condição de herói do novo regime. E, na terceira fase, após 1920, apontamos que ocorre um declínio dessa memória, mas que esse declínio não é sinônimo de esquecimento.