Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Edmilson Moreira de
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Orientador(a): |
Moraes, Francisco José Dias de
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Banca de defesa: |
Haddad, Alice Bitencourt,
Bocayuva, Izabela Aquino,
Costa, Admar Almeida da,
Forgel, Gilvan Luiz |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13495
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Resumo: |
Um dos principais temas presentes no pensamento de Nietzsche consiste em sua crítica ao racionalismo criado por Sócrates, que, em detrimento da forma artística de se tratar a vida, estabelece a predominância da ciência como única formadora de conhecimento, portanto, de verdade. O que ele defende é uma visão trágica do mundo, na qual a arte, com suas características, principalmente a valorização da ilusão e da aparência seja norteadora da vida, inclusive do próprio conhecimento. Então, vemos o autor voltar seu pensamento para o período pré-socrático, valorizando o pensamento dos filósofos dessa época em que a vida e a arte não se dissociavam, porque o instinto de conhecimento ainda não as havia contaminado. A arte entre os gregos, principalmente a tragédia, representa para Nietzsche o apogeu dessa civilização, a vontade de vida desse povo, que antes de conhecer queriam viver, e que entendiam que o conhecimento deve servir a vida e não o contrário. Assim, diante dos problemas pelos quais passa sua época, e identificando suas causas no racionalismo socrático, vemos Nietzsche reclamar o retorno de uma era trágica, que nos mesmos moldes dos pré-socráticos, teria a arte como fundadora |