Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Chiara Albano de Araujo
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Orientador(a): |
Almeida, Fernando Queiroz de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10275
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Resumo: |
O estudo teve como objetivo primeiramente, avaliar o impacto dos teores de proteína dietética na digestibilidade dos nutrientes, nos balanços hídrico e, de nitrogênio em equinos de concurso completo de equitação. Também, avaliou as respostas fisiológicas de testes de esforço físico em esteira de alta velocidade e, suas interações relacionadas à proteína dietética e, as concentrações de aminoácidos livres no soro sanguíneo destes animais. Foram utilizados 24 equinos da raça Brasileira Hipismo, machos e fêmeas, idade entre oito e quinze anos, peso vivo (PV) entre 432 e 560 kg e escore corporal entre 5,0 e 5,5. O treinamento semanal consistiu, em média, de 30% ao passo, 30% ao trote, 10% a galope e 30% em saltos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema de parcelas sub-divididas, com quatro tratamentos (dietas), seis repetições (equinos), dois testes de esforço. As dietas forneceram 7,5; 9,0; 11,0 e 13,0% de proteína bruta (PB). O ensaio de digestibilidade foi realizado em quatro dias de coleta parcial de fezes, seguido de 24 horas de coleta total de urina. O protocolo dos testes em esteira foi: aquecimento (6 minutos) e galope a partir dos 6,0 m/s com incremento de 1 m/s na velocidade a cada 1 minuto até 10 m/s. Durante os testes, foi mensurada a frequência cardíaca. Amostras sanguíneas foram coletadas em jejum, antes, durante e ao final do teste e, aos 10, 30, 60 minutos após os testes, para o hemograma e determinação das concentrações de lactato, uréia, ácido úrico, creatinina, glicose, hemogasometria e aminoácidos. Nas análises estatísticas, quando houve efeito da dieta, foi procedida a análise de regressão (P<0,05). A média de consumo de MS foi de 1,7% do PV. Foram estimadas respostas máximas dos coeficientes de digestibilidade da PB e da FDN aos teores de 11,6% e 11,4% de PB na dieta, respectivamente. A dieta com 11,0% de PB mostrou-se mais adequada, considerando as respostas relacionadas ao consumo e absorção de N e, a estimativa de N retido em relação ao N absorvido. As variáveis de desempenho V200, VL4 e concentração de lactato não foram afetadas pelo treinamento, ou pelos teores de PB das dietas. As concentrações de uréia foram influenciadas pelo teor de proteína, mas não afetaram outras variáveis de desempenho. Os teores de proteína das dietas não afetaram o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base dos equinos. As dietas não causaram efeito acidogênico. Os exercícios em esteira de alta velocidade, induziram alterações mensuráveis nas concentrações séricas de aminoácidos livres em equinos de de concurso completo de equitação. Concluindo, os teores de aminoácidos consumidos no presente estudo, não influenciaram as respostas metabólicas ao teste físico. |