Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Machado, Leandro Maia
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Orientador(a): |
Araujo, João Sebastião de Paula |
Banca de defesa: |
Araujo, João Sebastião de Paula,
Martelleto, Luiz Aurélio Peres,
Souza, Jorge Teodoro de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10670
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Resumo: |
A banana é a fruta mais popular e mais consumida no Brasil. É de grande importância econômica e opção alimentar de custo relativamente baixo, disponível e de acesso para todas as classes sociais deste país. No ponto de vista fitossanitário, o cultivo de banana no mundo pode ser afetado por um complexo de doenças foliares, com destaque para duas, conhecidas como as Sigatokas. Entre os agentes deste complexo, a Sigatoka negra, causada pelo fungo Pseudocercospora fijiensis, é reconhecidamente como a de maior severidade em determinadas condições e teve uma ampla dispersão pelo mundo nas últimas décadas, estando presente em quase todas as regiões produtoras, com a exceção da Austrália que obteve um caso de sucesso na contenção do avanço da doença e o retorno do status para área livre do patógeno. No continente americano, está identificada desde 1972. No Brasil, sua entrada foi relatada pela primeira vez em 1998, no estado do Amazonas. Acredita-se que veio de Honduras, país da América Central, grande produtor de bananas. O comportamento biológico do agente etiológico é descrito, sendo apresentados os sintomas que provoca, bem como as melhores condições para o seu desenvolvimento e, também, a atenção necessária às variáveis ecológicas no sistema produtivo da cultura. A caracterização do patossistema, fundamentado na ampliação da gama de hospedeiros para o patógeno, é relacionada. Partindo de uma revisão de literatura, o manejo da doença na cultura da banana é então descrito com base em trabalhos de pesquisa realizados pelo mundo, onde as práticas mais atuais, sob a ótica agroecológica para a condução da cultura são então apresentadas. Assim, o emprego de cultivares resistentes, os efeitos das práticas agroecológicas sobre o desenvolvimento da cultura, como a indução da resistência sistêmica, de resistência não hospedeira, os efeitos das barreiras físicas e químicas, além dos tipos de defesas ativas rápidas e defesas ativas atrasadas são abordados. São ainda descritos neste trabalho de revisão: o manejo da cultura em sistema agroflorestal, onde são relatados os mecanismos de regulação pela riqueza vegetal sobre a Sigatoka negra e todo o efeito positivo da diversidade sobre a resistência das plantas de Musa spp.. O efeito da prática controlada da desfolha na cultura da bananeira é relacionada como uma eficiente técnica de manejo na redução da fonte e dispersão de inóculos na cultura. A descrição do uso e resultados obtidos, com o uso do produto preparado a base de óleo natural derivado de Melaleuca alternifolia em folhas de banana e sua capacidade curativa sobre estágios avançados da enfermidade, além da descrição de alguns empregos de alguns agentes de controle biológico microbiano (MBCAs), como o Trichoderma harzianum, o Bacillus tequilensis EA-CB0015 e Bacillus pumilus CCIBP-C5, fazem parte deste trabalho. |