Florística, fitossociologia e atributos do solo em uma área de Mata Atlântica revegetada após 30 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Figueroa, Luan da Silva lattes
Orientador(a): Faria, Sérgio Miana de lattes
Banca de defesa: Faria, Sergio Miana de lattes, Costa, Marcelo Sousa da lattes, Chaer, Guilherme Montandon lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11297
Resumo: Este estudo foi realizado em uma área de restauração florestal no Bioma Mata Atlântica localizada no município do Rio de Janeiro – RJ. Teve como objetivos a caracterização da vegetação, análise da estrutura da comunidade arbórea e regenerante, caracterização do banco de sementes, estoque e nutrientes da serapilheira, análise química do solo e dos microrganismos presentes e sua atividade, de forma a estabelecer critérios adequados para seu monitoramento e manejo. Para o estudo foi empregado o método de amostragem por parcelas de área fixa, distribuídas de forma sistemática. Os dados foram coletados em nove parcelas amostrais de 100 m2, alocadas na área do reflorestamento, oito parcelas em área de floresta secundária preservada utilizada como referência positiva, e duas parcelas em área degradada como referência negativa. No reflorestamento e na floresta secundária foram coletados dados da vegetação arbórea adulta e regenerante, serapilheira, banco de semente e solo para análises química e microbiológica. Na área degradada foram coletados solos para caracterização do banco de sementes, análise química e microbiológica. No levantamento da composição florística do reflorestamento foram constatados 103 indivíduos, distribuídos em 33 espécies, obtendo-se um índice de diversidade de Shannon (H') de 3,07 e Pielou (J’) de 0,83. O reflorestamento apresentou maior diversidade do estrato regenerante em relação a área de referência. Houve influência da profundidade na análise química solo, indicando influência positiva da serapilheira no piso florestal. Para as variáveis microbiológicas, não houve diferença significativa entre os tratamentos para os parâmetros biomassa microbiana e respiração basal; no entanto, o reflorestamento apresentou diferença significativa maior pelo teste de Tukey a 95% em comparação com as outras áreas para a variável hidrólise de FDA, que mediu a atividade enzimática entre os ambientes.