Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, José Antonio Batista da
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Orientador(a): |
Moya Borja, Gonzalo Efrain
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Banca de defesa: |
Xerez, Roberto de,
d'Almeida, José Mário,
Costa, Janyra Oliveira da,
Mello, Rubens Pinto de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9223
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Resumo: |
Este trabalho foi realizado entre agosto de 2007 e julho de 2011, no Município de Itaboraí, RJ, Brasil, e teve como objetivo identificar as espécies de Calliphoridae existentes em uma área de mangue, quantificar as predominantes, destacando as proporções de machos e fêmeas, e também analisar a influência de fatores abióticos, tais como temperatura, umidade do ar e fases lunares; e ainda relacionar a abundância, a riqueza, a diversidade e a similaridade entre os períodos de coletas, relações ecológicas entre as espécies da entomofauna da mesma família e a relação ecológica entre Calliphoridae e Phoridae parasitóides dentro da Área de Proteção Ambiental de Guapi-Mirim (APA de Guapi-Mirim), em Itaboraí. Durante 48 meses, foram realizadas 96 coletas, uma a cada 15 dias. Em todas as capturas, foram utilizadas armadilhas confeccionadas em recipiente plástico com 35 cm de altura e 15 cm de diâmetro. Cada uma das quatro armadilhas foi suspensa a uma altura de 1,20 m do solo contendo 100g de isca de peixe (sardinha) em decomposição por um período de 48 horas. Após cada captura, todos os espécimes foram mortos no interior das armadilhas por asfixia utilizando etanol 70%. Em seguida todos os indivíduos foram acondicionados em potes plásticos, contendo etanol a 70% e encaminhados ao Laboratório de Transmissores de Leishmanioses (Setor de Entomologia Médica e Forense), IOC-FIOCRUZ, RJ, em seguida todos os espécimes foram separados por dia de coleta, identificadas e quantificadas. Para tal procedimento utilizou-se um microscópio estereoscópico e chaves dicotômicas para a identificação da família e das espécies. As análises estatísticas foram feitas utilizando o programa estatístico Statistica 7.1 (STATSOFT, 2005), através do teste de Kruskal- Wallis one way ANOVA, teste de qui- quadrado (χ2), Mann-Whitney e correlação de Kendall Tau (p<0,05). Foram utilizados os índices de diversidade de Shannon-Wiener e similaridade de Bray-Curtis, assim como a Distância Euclidiana. Foram capturadas 4531 moscas pertencentes a dez (10) espécies da família Calliphoridae: Chrysomya megacephala (Fabricius, 1794) (86,40%), Chrysomya albiceps (Wiedemann,1819) (5,72%), Cochliomyia macellaria (Fabricius, 1775) (4,94%), Chrysomya putoria (Wiedemann, 1818) (2,10%), Lucilia eximia (Wiedemann, 1819) (0,30%), Cochliomyia hominivorax (Cocquerel, 1858) (0,22%), Chloroprocta idioidea (Robineau-Desvoidy, 1930) (0,20%), Hemilucilia segmentaria (Fabricius, 1805) (0,04%), Hemilucilia semidiaphana (Rondani, 1850) (0,04%), Lucilia cuprina (Wiedemann,1830) (0,04%). A espécie C. megacephala foi aquela que apresentou a maior abundância, a primavera foi a estação do ano em que todas as espécies mostraram maior preferência; as temperaturas compreendidas entre 30,5 e 32,40C e a umidade relativa do ar entre 56,8 e 61,7% foram consideradas aquelas onde houve frenesi de oviposição; nas luas cheias e novas houve maior ocorrência de moscas capturadas; Megaselia scalaris se utilizou de espécies abundantes nas mesmas estações do anos em que ela ocorreu com maior frequência, possibilitando assim maior dispersão de ovos; a maior disponibilidade de recursos alimentares resultantes da atividade poluidora temporária ofereceram uma melhor condição de sobrevivência para as espécies os Calliphoridae. |