Composição, riqueza e raridade de espécies de formigas (Hymenoptera: Formicidae) em povoamentos de eucaliptos e mata nativa na Reserva Biológica União/IBAMA, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Luziane Baptista de Andrade da
Orientador(a): Queiroz, Jarbas Marçal de lattes
Banca de defesa: Nunes, Antônio José Mayhé lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11168
Resumo: As formigas, por sua importância ecológica, abundância e facilidade de coleta, vêm sendo o foco de muitos estudos sobre aspectos básicos da estrutura de comunidades e aplicados nas áreas de conservação da biodiversidade e recuperação de áreas degradadas. Neste trabalho o objetivo foi investigar a composição, riqueza e raridade de espécies de formigas, através de diferentes programas de amostragem, em ambiente de mata nativa e povoamentos de eucaliptos em domínio da Mata Atlântica no norte fluminense. A área de estudo foi a Reserva Biológica União, situada entre os municípios de Rio das Ostras e Casimiro de Abreu, no Estado do Rio de Janeiro. Quatro programas de amostragem foram aplicados: coletas com armadilhas de solo do tipo pitfall; coleta manual na serapilheira com auxílio de iscas de sardinha e de solução de mel; coleta manual sobre plantas do sub-bosque com auxílio de iscas de sardinha e coleta de manual de formigas que nidificam em pequenos galhos mortos. Um total de 114 morfoespécies de formigas foi capturado nas áreas de povoamentos de eucaliptos e mata nativa. Na mata nativa foi um total de 74 morfoespécies e nos povoamentos de eucaliptos foram 73 morfoespécies. A riqueza de espécies de formigas obtida das amostras na serapilheira foi maior em mata nativa do que nos povoamentos de eucaliptos enquanto nas amostras sobre plantas ocorreu o contrário. Wasmannia auropunctata, uma espécie oportunista e entre as principais invasoras no mundo, foi muito mais frequente nos povoamentos de eucaliptos do que na mata nativa. Em geral nos prevemos que um esforço amostral maior poderia resultar em mais espécies sendo adicionadas ao ambiente de mata nativa do que nos povoamentos de eucaliptos devido ao maior nível de raridade das espécies nas amostras em mata nativa.