Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Souza, Fernanda Corrêa de
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Orientador(a): |
Carmo, Margarida Goréte Ferreira do |
Banca de defesa: |
Carmo, Margarida Goréte Ferreira do,
Fraga, Marcelo Elias,
Fernandes, Maria do Carmo de Araújo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13647
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Resumo: |
A cultura do tomate está sujeita ao ataque de doenças de diferentes etiologias, com destaque para a mancha-de-estenfílio, causada por Stemphylium sp., que infecta a parte aérea da planta e tem apresentado maiores incidências e perdas nas áreas de cultivo nos últimos anos. Apesar da importância desta doença, são poucos os estudos realizados visando esclarecer aspectos da epidemiologia e controle da doença. Para realização desses trabalhos é fundamental o uso de ensaios que envolvam inoculações do patógeno o que requer métodos eficientes de sua multiplicação in vitro. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a influência de alguns fatores sobre o crescimento micelial e esporulação do patógeno em condições controladas. Diferentes meios de cultura (V8, suco de tomate, BDA, aveia, cenoura, farinha de milho, folha de tomate e V8+BDA), temperatura (25 °C, 25+10 °C, 25+15 °C, 25+20 °C, 25/10 °C, 25/15 °C; 25/20 °C), fotoperíodo (luz/escuro respectivamente, 0h/24h, 4h/20h, 6h/18h, 8h/16h e 12/12h), luminosidade (lâmpadas brancas frias e lâmpadas de luz negra) e tipos de estresse aplicado à colônia (raspagem e comprimento de onda) foram testados. Após a determinação das melhores combinações de temperatura, fonte de luz e fotoperíodo avaliou-se a virulência dos conídios obtidos no sistema selecionado. Os resultados indicaram o meio suco de tomate e V8 como os mais favoráveis ao crescimento e esporulação respectivamente. A temperatura de 25 °C contínuos favoreceu o crescimento micelial e a alternância de 25 °C (diurno) e 10 °C (noturno) a esporulação. O fotoperíodo 12h luz/12h escuro foi o que mais estimulou o crescimento, já para esporulação o estimulo foi maior quando foi oferecido 6h luz/18h escuro. As diferentes fontes de luz utilizadas tiveram influência marcante na esporulação, sendo as lâmpadas brancas frias as mais estimulantes. As colônias que não sofreram estresse obtiveram melhores resultados na produção de conídios. Dessa forma, o protocolo sugerido neste trabalho consistiu de inoculação em meio V8, temperatura alternada de 25 °C (diurno) e 10 °C (noturno), fotoperíodo de 6 horas de luz branca/18 horas de escuro. Os conídios produzidos nesta metodologia apresentam grande capacidade de infecção de plantas de tomateiro. |