Produção de alimentos e mudanças climáticas: a importância da agroecologia e da apicultura como alternativas para mitigação de impactos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Azevedo, Adriano Rodrigues de lattes
Orientador(a): Freitas, André Felippe Nunes de lattes
Banca de defesa: Tabai, Kátia Cilene, Pereira, Gustavo Simas
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15700
Resumo: Este estudo parte da análise de dados do Quinto Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, que apresenta de forma científica as implicações que o aquecimento global terá sobre os ecossistemas terrestres e a sociedade humana. A partir destes dados, em dois capítulos, foram analisados os prós e os contras da grande agropecuária convencional brasileira em relação à necessidade de adaptação ao atual cenário de mudanças climáticas. O fato do Brasil ser um dos maiores produtores alimentícios do planeta eleva o seu nível de importância nas discussões globais. As análises indicam que ao mesmo tempo em que a agropecuária contribui para a estabilidade econômica e alimentar do país, representa um poderoso atraso nas ações de preservação ambiental, diminuição de emissões, transição agroecológica e conservação da biodiversidade. Por meio de dados oficiais e revisão teórica, constatou-se também um grave declínio de polinizadores no mundo e o grau considerável de dependência destes pelas culturas brasileiras. Dentre os polinizadores, a abelha Apis mellifera é a que mais se destaca e traz mais benefícios para a espécie humana, sendo necessária para a manutenção da produção alimentícia mundial e para o bem estar humano e animal, através de diversos tipos de serviços ecossistêmicos. Pelo alto nível de envolvimento do Brasil com a agropecuária convencional, concluiu-se que dificilmente ocorrerá uma transição agroecológica significativa no curto ou médio prazo, o que fortalece a necessidade de se incrementar a apicultura e a agroecologia nacionais – ainda insuficientes – como forma de se minimizar os impactos do aquecimento global e gerar mais condições de adaptação.