Economia solidária e política social: antecedentes históricos e expressões atuais em vivência dos agricultores familiares da Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Francisco, Loreane da Silva lattes
Orientador(a): Teixeira, Maria Gracinda Carvalho lattes
Banca de defesa: Domingues Junior, Paulo Lourenço lattes, Vilas Boas, Ana Alice lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto Três Rios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10346
Resumo: A pesquisa tem como objetivo apresentar uma discussão com base nos antecedentes históricos e expressões atuais da Economia Solidária (ES), conectando-a a análise empírica da experiência de um grupo social de agricultores familiares, do Município de Magé, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Tal grupo, tem se apropriado de princípios da ES, mas incorporando inovações, na busca de soluções para a sua situação de desproteção das políticas sociais. Ainda que se conceba como um resultado – direto e indireto – das consequências do capitalismo, sobre a situação de desemprego e pobreza dos trabalhadores, a ES tem provado ser uma nova forma de subsistência que vem acrescentar às operações mercantis, ocasionando um compósito entre o sistema de capital e a pequena produção de mercadoria. A suposição inicial da pesquisa foi de que expressões mais recentes de Economia Solidária, apropriadas por um grupo de agricultores familiares, podem se constituir no enfrentamento e busca de soluções para a sua situação de desproteção de políticas sociais. Os achados da pesquisa corroboram com esse pressuposto e apontam que o Circuito Curto de Comercialização promove o fortalecimento e reconhecimento da agricultura familiar local, se constituindo uma importante dimensão da economia solidária. Conclui-se que os fatores de proximidade geográfica e regional entre consumidor e produtor são recursos que elucidam o reconhecimento do agricultor familiar enquanto sujeito social. E que a constituição dos agentes sociais envolvidos na iniciativa (consumidores, agricultores familiares, instituições governamentais e não governamentais) é fundamental para garantir que os Circuitos Curtos de comercialização sejam de fato uma alternativa ao sistema dominante de comercialização, propiciando a diversificação da produção, a valorização da produção agrícola familiar e o resgate de princípios morais e éticos da economia por meio da edificação de iniciativas locais pensadas coletivamente.