As vias de negação da vontade em Schopenhauer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lins, Lívia Ribeiro lattes
Orientador(a): Chevitarese, Leandro Pinheiro
Banca de defesa: Chevitarese, Leandro Pinheiro, Debona, Vilmar, Costa, Gustavo Bezerra do Nascimento
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13526
Resumo: De acordo com Schopenhauer, o homem, enquanto ser volitivo, vive constantemente agitado pelo movimento do querer sem fim, atormentado pela incessante busca por coisas que não podem lhe proporcionar uma satisfação definitiva e que são pontos de partida para novos desejos. O filósofo afirma que a redenção para esta existência desprovida de finalidade só pode ser alcançada por meio da negação da vontade de vida [Verneinung des Willens zum Leben]. A negação da vontade representa o ápice da ética schopenhaueriana e essa experiência pode se dar por duas vias: a primeira é a do conhecimento e apropriação do sofrimento alheio, que torna possível a transição da virtude à ascese; a segunda, é a do sofrimento radicalmente sentido, que possui uma “força santificadora”. Este trabalho visa investigar as diferenças entre as duas vias para a negação da vontade, bem como tomar a vida de Francisco de Assis como exemplo para melhor compreensão das práticas ascéticas, fruto espontâneo desta mesma negação, segundo Schopenhauer.