Trabalhando o campo e construindo o conhecimento matemático: uma perspectiva etnomatemática dos trabalhadores rurais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Matos, Silvana Lucas Bomtempo lattes
Orientador(a): Mattos, José Roberto Linhares de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12547
Resumo: Esta dissertação visa contribuir para uma discussão sobre o ensino de matemática em instituições de educação voltadas para o curso técnico em agropecuária sob a perspectiva da etnomatemática. Partindo do pressuposto de que obtemos o conhecimento a partir de algo conhecido para se atingir um novo saber, que poderá ser utilizado em outras situações, procuramos resgatar o conhecimento matemático de trabalhadores rurais, da zona rural do Município de Rio Pomba, situado no Estado de Minas Gerais, Brasil, em suas atividades do dia-a-dia. Como grande parte dos alunos destas instituições vêm de ambiente agrícola e, por isso, estão inseridos nesse contexto, poderão valorizar o conhecimento popular que trazem consigo, entender melhor o ambiente em que vivem e exercer a sua cidadania. Adotamos nesta pesquisa uma abordagem qualitativa como metodologia. Foi realizado um estudo sobre a linha de pesquisa relativamente nova em Educação Matemática, a Etnomatemática. Em seguida, são relatados alguns trabalhos de pesquisa já desenvolvidos no Brasil sobre a mesma temática. Foram entrevistados trabalhadores rurais em seu ambiente de trabalho e analisados os conhecimentos matemáticos embutidos nas suas atividades cotidianas, os quais acontecem de forma natural. Os achados em campo serviram para confirmar que os sistemas de conhecimento matemático permitem a sobrevivência e, além disso, respondem a questões existenciais importantes para o grupo cultural ao qual buscamos valorizar e respeitar.