Mudas de Handroanthus impetiginosus (MART. EX DC.) Mattos produzidas para arborização urbana: uso de biossólido e manejo de recipientes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Crisllara Lilliann Ferreira de lattes
Orientador(a): Arthur Junior, José Carlos lattes
Banca de defesa: Arthur Junior, José Carlos lattes, Martini, Angeline lattes, Abreu, Alan Henrique Marques de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18227
Resumo: O volume do recipiente, assim como as propriedades físicas e químicas do substrato, estão entre os fatores que influenciam a qualidade das mudas, aumentando as chances de estabelecimento destas no plantio. Objetivou-se avaliar o biossólido como substrato e o manejo de recipiente na produção de mudas de Handroanthus impetiginosus (ipê-roxo) para fins de arborização urbana, bem como o potencial de uso do biossólido como componente orgânico na cova de plantio. Utilizou-se dois substratos, o biossólido (BIO) oriundo do tratamento de esgoto (sem fertilização) e uma formulação composta (SF) por terra de subsolo, esterco e areia na proporção 5:4:1, que recebeu fertilização de base no plantio, e de cobertura a cada quinze dias. O manejo de recipientes foi realizado de duas formas, sendo o primeiro manejo (TC) a produção da muda foi iniciada em tubete de 280 cm3, e após 120 dias, as mudas foram transferidas para o citropote de 3,0 litros (L), onde permaneceram por mais 120 dias. O segundo manejo (C) a produção teve início já no citropote de 3,0 L, onde as mudas permaneceram por 240 dias. Aos 240 dias todas as mudas foram transplantadas para o vaso de 15 L, onde permaneceram até os 510 dias. O experimento foi um fatorial 2 x 2, totalizando 4 tratamentos, tendo 5 repetições de 4 mudas em cada tratamento. Dados de altura e diâmetro de coleto foram coletados mensalmente para a avaliação do experimento. Foi calculado o crescimento relativo em percentagem das variáveis H e DC entre 90 e 510 dias. Os resíduos foram submetidos ao teste de normalidade e de homogeneidade de variâncias, na sequência os dados ao teste F, onde se constatou significância. Aos 510 dias o manejo BIO + C proporcionou 19,7% e 10,7%, maior crescimento em H e DC em relação ao manejo adotado convencionalmente SC + TC, atingindo dessa forma um ganho no manejo de mudas de ipê para arborização urbana. A segunda etapa foi a de plantio das mudas, realizado no dia 12 de maio de 2021, na via de acesso aos prédios do Instituto de Zootecnia e do Instituto de Tecnologia da UFRRJ, em Seropédica/RJ. As covas foram abertas nas dimensões de 0,6 m de comprimento, 0,6 m de largura e 0,5 m de profundidade, com volume de 180 litros. O biossólido e as mudas utilizados foram os mesmos da etapa anterior. O delineamento experimental foi totalmente aleatório com 4 tratamentos e 5 repetições, totalizando o plantio de 20 mudas. As avaliações de crescimento iniciaram aos 60 dias e foram realizadas até 426 dias após o plantio. As mudas tiveram um período de aproximadamente 200 dias de adaptação às condições de campo, com crescimento nulo até essa data. Aos 426 dias após o plantio, não houve efeito no crescimento das mudas de H. impetiginosus em função do aumento da dose de biossólido na cova de plantio.