Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Louzada, Janaina Godinho
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Orientador(a): |
Botteon, Paulo de Tarso Landgraf |
Banca de defesa: |
Lessa, Daniel Augusto Barroso,
Silva, Marta Fernanda Albuquerque da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14084
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Resumo: |
O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é um concentrado de plaquetas obtido por meio de uma metodologia simples, com boa relação custo-benefício para obter altas concentrações de fatores de crescimento a partir das plaquetas, que possuem propriedades regenerativas, com ação sobre a angiogênese, proliferação e migração celular. Atualmente o PRP é utilizado na medicina equina como produto autólogo terapêutico, principalmente no tratamento de fraturas ósseas, tendinites, desmites, artropatias e feridas cutâneas. As células-tronco estão presentes em todos os tecidos e órgãos, tendo como função primária a reposição de células perdidas durante o desgaste normal. Elas também estão envolvidas no reparo de tecidos lesionados por doenças e traumas e são, cada vez mais, objeto de estudo e de utilização na medicina equina para tratamentos diversos, visando a regeneração celular, permitindo desta forma recuperações acima da média de tratamentos habituais, onde o retorno à atividade atlética do equino é a principal finalidade de sua utilização. A associação de PRP e células-tronco tem sido cada vez mais empregada em lesões ósseas, ligamentares e tendíneas de forma a obter-se regeneração celular em tais lesões. Vários protocolos para obtenção de PRP têm sido propostos e citados na literatura e isso dificulta a escolha do protocolo mais adequado. Tentando encontrar um PRP com maior concentração plaquetária, demos início ao nosso estudo, onde a partir da avaliação de cinco protocolos citados em literatura e um determinado em nosso laboratório, selecionamos um que atendeu a esse requisito. Após a obtenção do protocolo de PRP, avaliamos o efeito do PRP e do Plasma Pobre em Plaquetas (PPP) em cocultivo com células-tronco mesenquimais obtidas de tecido adiposo equino (MSCs), a fim de avaliarmos seu possível efeito sobre a proliferação celular das mesmas. Obtivemos um PRP com contagem plaquetária dez vezes o valor médio basal inicial, sendo o protocolo mais eficiente em concentras plaquetas. Não conseguimos replicar os resultados obtidos em outros laboratórios, indicando a necessidade do desenvolvimento de protocolos adequados para cada laboratório. Diferentes concentrações de PRP e PPP influenciaram a proliferação celular de células-tronco mesenquimais obtidas de tecido adiposo equino. A morfologia fibroblastoide das MSCs foi mantida no cultivo com acréscimo de 2 % de PRP ao meio de cultivo. O PRP na concentração de 2% não inibiu a proliferação celular de MSCs in vitro e ainda manteve suas características morfológicas iniciais. |