Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Ramón Chaves
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Orientador(a): |
Miagusko, Edson
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Banca de defesa: |
Miagusko, Edson
,
Leite, Marcia da Silva Pereira
,
Machado, Carly Barboza
,
Duarte, Thais Lemos
,
Cioccari, Marta Regina
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11428
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Resumo: |
Este trabalho analisa as trajetórias de donos de bares e de seus estabelecimentos comerciais com o objetivo de matizar o percurso da política de pacificação em uma favela no Rio de Janeiro. Explorando duas modalidades de casas de bebida, a birosca e o boteco, busco apreender as dinâmicas que configuraram, na última década, as experiências de integração social e urbana na capital fluminense. Em 2009, após a instalação de uma Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), a favela Chapéu Mangueira, na Zona Sul carioca, teve o seu cotidiano e sociabilidade modificados pela presença policial permanente, pelo incremento de investimentos públicos e privados e pelo aumento no fluxo de turistas nacionais e estrangeiros. Parte dos moradores e comerciantes do Chapéu Mangueira deu corpo a um projeto local de desenvolvimento econômico, avalizado pelo controle policial, que subsidiou diferentes narrativas sobre a integração entre favela e cidade no Rio de Janeiro. Com a descaracterização da política de pacificação, consolidada em 2017, o Chapéu Mangueira voltou a conviver com episódios de confronto armado entre policiais e traficantes de drogas e experimentou um significativo esvaziamento da presença de visitantes e investidores externos. Isso afetou os negócios locais e as “estratégias de vida” dos comerciantes, mas não de forma homogênea. Por meio de observações situadas e de entrevistas formais e informais, busco reconstruir o curso de expectativas e desenganos em torno da política de pacificação, bem como ressaltar a diversidade das camadas populares. Esse mergulho na perspectiva individual permite acessar novas hipóteses sobre o mundo popular, especialmente a relação entre as formas contemporâneas de “ganhar a vida” e as transformações urbanas nas “margens” da cidade. |