Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Forny, Jorge Antonio de Lima
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Orientador(a): |
Carvalho, Acacio Geraldo de
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Banca de defesa: |
Carvalho, Acacio Geraldo de
,
Cassino, Paulo Cesar Rodrigues
,
Racca Filho, Francisco
,
Silva-Filho, Reinildes
,
Costa, Ervandil Corrêa
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9395
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Resumo: |
Ao longo dos anos a exploração dos recursos naturais de forma inadequada contribuiu para a perda de biodiversidade com a incorporação de áreas para a produção agrícola e a extração de madeira, atividades estas que sempre estiveram entre as que mais contribuem para a perda de biodiversidade e para a fragmentação dos ecossistemas. A fauna do solo pode ser explorada nos processos de remediação e recuperação, pois possuem ampla participação nos processos, aumentando a atividade metabólica do solo em associação com os microrganismos e também como bioindicadores de situações extremamente adversas, como nos casos de contaminação, degradação ou de qualidade do solo uma vez que os artrópodes são sensíveis às mudanças no uso da terra induzidas pela agricultura ou outras perturbações antrópicas. Os efeitos da urbanização nos ecossistemas e nas espécies ainda são pouco compreendidos nos ambientes urbanos, mesmo com os recentes estudos, sendo assim, os efeitos da ação antrópica não são totalmente conhecidos e os efeitos da urbanização são pouco estudados do ponto de vista bioecológico. Desta forma, estudos sobre a fauna de formigas presente em praças e parques podem auxiliar em projetos que favoreçam a manutenção e expansão dessas áreas, promovendo, a conservação do ecossistema urbano. A crescente preocupação com as questões ambientais tem levado pesquisadores à procura de organismos indicadores capazes de fornecer informações sobre o grau de integridade dos ambientes em que se encontram. Alguns estudos têm indicado que as formigas podem ser utilizadas como bioindicadores de qualidade ambiental, pois apresentarem ampla distribuição geográfica, as espécies são localmente abundantes, possuem importância funcional nos variados níveis tróficos, possuem taxonomia bastante explorada no meio científico e, por ocuparem nichos diversificados no ecossistema, podem ser classificadas em grupos funcionais e correlacionadas com fatores bióticos. Assim sendo, o estudo foi realizado no município de Vassouras, RJ, que por encontrar-se bastante fragmentado apresentou-se como um campo propício para o teste de nossas hipóteses, tendo como objetivo realizar um levantamento de espécies na referida cidade, visando contribuir para o conhecimento da diversidade e da composição da comunidade desses insetos nos ambientes em questão. As coletas foram realizadas em cinco áreas públicas e em um fragmento de Mata Atlântica, onde em cada área foram alocadas 20 armadilhas iscadas com sardinha e mel, afastadas aproximadamente 10m uma da outra ficando cerca de uma hora em campo. Em todos os locais urbanos foram coletadas 25 morfoespécies, pertencentes a cinco subfamílias e 12 gêneros. Myrmicinae foi a subfamília mais rica em morfoespécies (seis gêneros/16 morfospécies). No fragmento foram coletados 476 espécimes alocados em sete gêneros e 11 morfoespécies. Corroborando os dados urbanos, a subfamília Myrmicinae foi a mais abundante. Devido a maior frequência de espécies consideradas urbanas, os dados corroboram a literatura, comprovando a antropização e seus impactos, além da eficácia do método de coleta. |