Diagnóstico parasitológico com enfoque: nos parabasalídeos em matrizes suínas de granja na microrregião do Vale do Paraiba fluminense, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Nelson Oscaranha Gonsales da lattes
Orientador(a): Jesus, Vera Lúcia Teixeira de
Banca de defesa: Jesus, Vera Lúcia Teixeira de, Lopes, Carlos Wilson Gomes, Cardozo, Sergian Vianna
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14099
Resumo: Esta pesquisa foi realizada no Laboratório de Suinocultura do Instituto Federal Rio de Janeiro (IFRJ), Campus Nilo Peçanha, na microrregião do vale do Paraíba, mesorregião sul Fluminense, RJ , para monitoramento de Parabasalídeos, parasitos encontrados em matrizes suínas, responsáveis por disenteria e rinite atrófica, apesar da ênfase na tecnologia e no manejo sanitário do rebanho estudado. O objetivo deste trabalho foi determinar e diagnosticar a presença de Parabasalídeos nas fezes de suínos com e sem sintomatologia gastroentérica e/ou respiratória, cuja principal via de transmissão seria a feco-oral. A metodologia proposta foi avaliar a presença deste agente etiológico nas matrizes do plantel de suínos confinadas no UFRJ. Para tal, foram coletadas fezes da ampola retal, de 70 fêmeas mantidas à temperatura ambiente (±30oC) que, ao chegarem no Laboratório de Patologia de Reprodução da UFRRJ, foram homogeneizadas em solução fisiológica tamponada (PBS) na proporção (1:10) de 5,0 gramas de fezes para 50ml de PBS, mantidas em estufa bacteriológica, a ± 37°C, durante 24h, a fim de identificar o protozoário. O diagnóstico com base na morfologia foi feito com base na observação de montagem a fresco ou através de esfregaços corados em Panóptico Rápido com auxílio de um microscópio ótico binocular e com objetivas de 10 e 40X. As amostras positivas foram mantidas em cultura para preservação do protozoário. Quanto ao resultado do exame a fresco das fezes foi de 48/70 amostras positivas para Parabasalídeos, correspondendo a 68,57% das fêmeas em reprodução, principal quadro clinico relatado foi disenteria em 31/48 (64,58%) em porcas, p<0,05, e não foi relatado nenhum caso de rinite atrófica. Quanto ao resultado parasitológico 72.7% das matrizes foram positivas para pelo menos um parasito, e houve caso de co-infecção em 75% dos animais infectados. Nas matrizes, coccidios foi mais frequente (60.87%), seguido de Parabasalidea (52.17%), Strongyloidea (47.8%) and Balantidium (26.08%). Concluiu-se que os Parabasalídeos são presentes no rebanho e que desempenham um papel relevante na infecção dos animais em confinamento com ou sem o diagnóstico de desinteria.