Sofrimento, submissão, e silenciamento: os três “SSS” da violência doméstica contra mulheres evangélicas no município de Nova Iguaçu, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Fabricia do Nascimento Silva de lattes
Orientador(a): Silva, Joselina da lattes
Banca de defesa: Silva, Joselina da lattes, Pereira, Amauri Mendes lattes, Maia, Maria Manuela Alves lattes, Santos, Sônia Beatriz dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13098
Resumo: A presente pesquisa investigou situações de violências doméstica sofridas por mulheres evangélicas no Município de Nova Iguaçu, RJ. A vida cotidiana regulada por opressões de diversos tipos quer seja na área afetiva, bem como as vivências e sobrecargas sociais, inclusive religiosas, impostas e ou delegadas às mulheres, acarretando em muitos casos os três “sss” presentes na vida das mulheres, sendo eles: sofrimento, submissão e silenciamento. A investigação configura-se em uma pesquisa qualitativa e exploratória, foram entrevistadas sete mulheres casadas de diferentes denominações evangélicas. Objetivou-se investigar a partir das falas das mulheres o fenômeno da violência doméstica. Buscou-se também, como objetivos neste trabalho, identificar como a submissão, o sofrimento e o silenciamento podem aniquilar os corpos e mentes destas mulheres. Analisar a violência doméstica como legado do patriarcado e averiguar a importância de abordar a temática da violência doméstica entre mulheres pertencentes a religião de matriz evangélica. No Brasil, pós-implementação da lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) a mídia vem noticiando casos de violência doméstica, mas vítimas pertencentes à instituição religiosa evangélica pouco aparecem nos casos noticiados. A temática é considerada um problema social pouco falado, principalmente na esfera religiosa em questão. Realizou-se uma investigação qualitativa e exploratória com colaboração de sete interlocutoras