Morcegos da Serra do Mendanha, Rio de Janeiro, RJ, Brasil (Mammalia, Chiroptera)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Menezes Junior, Luis Fernando lattes
Orientador(a): Peracchi, Adriano Lucio lattes
Banca de defesa: Ferreira, Ildemar, Nogueira, Marcelo Rodrigues, Reis, Nélio Roberto dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10729
Resumo: No período compreendido entre fevereiro de 2006 e janeiro de 2008, foi realizado um inventário da quirópterofauna da Serra do Mendanha, Rio de Janeiro, RJ. Para a realização desse inventário foram realizadas 25 campanhas de coletas, utilizando-se redes-de-neblina para captura dos espécimes de morcegos. Foram determinados, previamente, cinco pontos de coletas para realizar uma amostragem mais diversa, a Sede do Parque (SD), o Rio Mendanha (RI), o Sítio da tia Jô (TJ), o Bananal (BN) e a Torre do Mendanha (TO). As campanhas de coleta duraram 12 horas, com as redes sendo abertas por volta das 18:00h, permanecendo assim até as 06:00h do dia seguinte. Para cada morcego coletado foram anotadas as seguintes medidas, antebraço, cabeça e tíbia, e foram observados os seguintes aspectos, espécie, condição reprodutiva, presença de ectoparasitas e horário de captura. A amostragem total de morcegos compreendeu 527 exemplares, sendo reconhecido a ocorrência de 18 espécies, distribuídas em três famílias, Phyllostomidae, com 15 espécies coletadas, Vespertilionidae, com duas espécies confirmadas e Molossidae, com uma espécie. Três espécies ocorreram em todos os pontos de coleta, Artibeus lituratus, Artibeus fimbriatus e Carollia perspicillata. O ponto de coleta com maior número de espécies coletados foi o RI, com 14 espécies, seguido da SD, com oito espécies, depois o BN, com sete espécies, a TJ apresentou quatro espécies e a TO também com quatro espécies. A lista total de espécies capturadas foi Artibeus lituratus, Artibeus fimbriatus, Artibeus obscurus, Carollia perspicillata, Anoura caudifer, Platyrrhinus lineatus, Platyrrhinus recifinus, Sturnira lilium, Sturnira tildae, Chiroderma doriae, Vampyressa pusilla, Tonatia bidens, Phyllostomus hastatus, Glossophaga soricina, Desmodus rotundus, Myotis nigricans, Eptesicus brasiliensis e Molossus molossus. A diversidade (Índice de Shannon-Wiener) variou de H`0,758, na TO a H`2,215, no RI. A similaridade qualitativa (Índice de Jaccard) variou de 0,2 a 0,6, com os pontos mais similares o BN e a SD, e a TO com a TJ. A comparação dessa amostragem com trabalhos similares, realizados no sudeste do Brasil, demonstra que a Serra do Mendanha ainda foi pouco amostrada. A curva do coletor ainda não se estabilizou. O número de espécies é baixo, em relação aos outros inventários. Para chegar mais próximo da amostragem de morcegos do Mendanha se torna necessário a continuidade das coletas.