Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Michel, Daniele Cabral
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Orientador(a): |
Zilli, Jerri Édson |
Banca de defesa: |
Zilli, Jerri Édson,
Schultz, Nivaldo,
Botelho, Glória Regina,
Coelho, Irene da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10638
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Resumo: |
Centrolobium paraense Tul. popularmente conhecido como “pau-rainha”, é uma espécie de leguminosa que ocorre naturalmente no norte do estado de Roraima (Brasil) ao Panamá. Tem importância econômica, social e ambiental para populações locais, sendo uma espécie fixadora de nitrogênio (N) em associação com bactérias do grupo dos rizóbios. Treze bactérias gram-negativas, aeróbicas, com mobilidade através de flagelos polares e em forma de bastonetes previamente isoladas de nódulos de raízes de Centrolobium paraense cultivadas em solos do estado de Roraima foram submetidas a caracterização com abordagem polifásica. O estudo envolveu a utilização de fontes de carbono, reações enzimáticas, composição de ácidos graxos das células, antibióticos, pH e tolerância a NaCl,16S rRNA, análise filogenética dos genes nodC, nifH e de sequências multilocus (MLSA com dnaK, glnII, recA, gyrB e rpoB), conteúdo de G+C e identidade média de nucleotídeos (ANI). O crescimento das estirpes foi observado num intervalo de temperatura 20-36°C (ótima 28°C), intervalo de pH de 5-11 (ótimo 6,0-7,0) e 0,1-0,5% NaCl (ótimo 0,1-0,3%). A análise do gene 16S rRNA posicionou as estirpes em dois grupos dentro de Bradyrhizobium. A espécie mais próxima (98,8%) para o grupo I foi B. neotropicale enquanto para o grupo II foram outras doze espécies com mais de 99% de similaridade. MLSA confirmou B. neotropicale BR 10247T como a estirpe tipo mais próxima do grupo I e B. elkanii USDA 76T e B. pachyrhizi PAC 48T do grupo II. O ANI diferenciou o grupo I da B. neotropicale BR 10247T (79,6%) e o grupo II da B. elkanii USDA 76T e B. pachyrhizi PAC 48T (88,1 e 87,9 respectivamente. O perfil de ácidos graxos (predominância de C16:0 e caracteristíca somada 8 (18:1ω6c/18:1ω7c) para ambos os grupos, ANI, o conteúdo de G+C e a utilização de compostos de carbono deram suporte ao posicionamento das novas estirpes no gênero Bradyrhizobium. Os genes nodC e nifH têm em geral baixa similaridade com outras espécies de Bradyrhizobium. Ambos os grupos nodularam plantas de diferentes tribos. |