Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Farias Neto, Hélio João de |
Orientador(a): |
Carmo, Margarida Goréte Ferreira do
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Banca de defesa: |
Carmo, Margarida Goréte Ferreira do,
Fernandes, Maria do Carmo de Araújo,
Araújo, Maria Luiza de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10511
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Resumo: |
Uma das doenças mais importantes da cultura da ervilha (Pisum sativum L.) é o míldio-pulverulento ou oídio, também conhecida como cinza da ervilha, causado por Erysiphe pisi. Embora existam diversos fungicidas registrados e utilizados para o controle da doença, o seu uso regular pode levar a seleção de estirpes resistentes na população do patógeno e aumentar os riscos de intoxicação do alimento e do aplicador. Esta doença é igualmente importante na produção orgânica de ervilha. Nesta, porém, além de ser vedado pela legislação o uso de fungicidas, não existem relatos de alternativas eficientes para o controle da doença. Tendo em vista a importância da cultura da ervilha para produtores do Sul de Minas e as perdas causadas pelo oídio, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de testar métodos alternativos e compatíveis com a legislação dos orgânicos para o controle da doença na cultura. Dois experimentos foram realizados no Município de Extrema, Sul de Minas Gerais, sendo o primeiro experimento realizado na Comunidade do Pessegueiro e o segundo na Comunidade das Furnas. O experimento inicial foi realizado em situação de campo no período de 10/03/2017 a 23/05/2017, e o segundo em casa-de-vegetação no período de 14/03/2018 a 18/06/2018. Foi utilizada a variedade de ervilha torta de flor roxa e aplicações semanais de leite cru (10 e 20%) e calda comercial a base de enxofre e cálcio (0,5%), mais um tratamento testemunha (água). Avaliou-se a severidade da doença e a produtividade da cultura. Os tratamentos com leite de vaca, a 10 e 20%, foram os mais eficientes no controle do oídio seguido pela calda de enxofre e cálcio, que provocou sintomas de fitotoxidez nas plantas. Comparado à testemunha os tratamentos com leite de vaca a 10% e 20% e calda de enxofre e cálcio no primeiro ensaio resultaram ganhos de 48,67%, 35,08% e 25,82% e, no segundo ensaio, 31,9%, 32,84% e 20,55% de produção comparados à testemunha |