Viroides em citros no estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Leone, Jocarstea Aparecida Brinati lattes
Orientador(a): Brioso, Paulo Sérgio Torres
Banca de defesa: Rivas, Eliana Borges, Almeida, Fábio Souto de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13570
Resumo: Os viroides infectam plantas de grande importância econômica como os citros. Objetivando detectar a presença de viroides através de métodos moleculares em árvores cítricas, cinco propriedades em Araruama, no Estado do Rio de Janeiro foram avaliadas. Vinte e duas amostras foram coletadas a partir de plantas com nanismo, rachadura no tronco e epinastia, sendo realizada a extração de RNA das folhas e empregado a técnica de RT-PCR com primers específicos para cinco espécies de viroide que infectam citros. O resultado da eletroforese em gel de agarose mostrou-se positivo para os viroides Citrus exocortis viroid (CEVd); Citrus bent leaf viroid (CBLVd); Hop stunt viroid (HSVd) e Citrus viroid III (CVd-III), sendo o último encontrado em todas as propriedades e na combinação com outros viroides, o HSVd e CBLVd estavam presentes em duas propriedades e o CEVd isoladamente em apenas uma propriedade. Não foi detectada a presença do Citrus viroid IV (CVd-IV) nas amostras avaliadas. Foram observadas diferenças na expressão dos sintomas associados ao CEVd o que pode ter ocorrido devido a interferências entre as espécies de viroides que infectavam uma mesma planta. A transmissão pode ter sido mecanicamente através da poda das plantas cítricas ou através de mudas infectadas com viroide. A utilização de métodos moleculares mostrou-se eficiente na identificação da presença de viroides em plantas cítricas no Estado do Rio de Janeiro.