Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rabelo, Manuel Ricardo dos Santos
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Orientador(a): |
Mattos, Sandra Maria Nascimento de |
Banca de defesa: |
Mattos, Sandra Maria Nascimento de,
Nascimento, Eulina Coutinho Silva do,
Santos, Douglas Monsôres de Melo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12956
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Resumo: |
Nesta pesquisa desenvolvida no PPGEA/UFRRJ, como dissertação de mestrado, fizemos uma reflexão sobre o ensino e a aprendizagem da matemática escolar enfatizando algumas experiências docentes que valorizam a abstração, a memorização, com conteúdos fora da realidade dos alunos, e neste contexto inserimos o ensino profissional do campo, no Brasil Nesta perspectiva, concebemos como problema de pesquisa: quais estratégias podem ser usadas para que o ensino e a aprendizagem da matemática escolar contribuam para a melhoria do conhecimento do profissional do campo? Para contribuir com este problema, identificamos as principais dificuldades encontradas nos processos de ensino e de aprendizagem de matemática escolar no curso técnico profissional e pesquisamos algumas metodologias em que estes processos possam ocorrer de forma significativa. Trabalhamos com duas turmas do curso técnico em agropecuária, uma de controle e outra experimental, que neste trabalho trataremos como turma de campo, para realizarmos comparações. Aplicamos às duas turmas um pré-teste, para identificar algumas dificuldades em relação aos conteúdos de geometria e aritmética, um questionário diagnóstico e um pós-teste. Destacamos, ainda, ser necessário saber quais conhecimentos os alunos tinham sobre multiplicação e divisão. O questionário diagnóstico nos permitiu verificar, alunos ausentes da escola, uma quantidade considerável trabalhava e alguns consideravam o ensino da matemática escolar ofertado de forma descontextualizado e fragmentado. Realizamos para as duas turmas aula teórica com auxílio de videoaula. Em seguida e somente para a turma de campo propusemos uma atividade de campo, na qual eles mediram as dimensões dos viveiros e canteiros do instituto, acharam a área disponível para plantio assim como o contorno da região e mediram o espaçamento entre as hortaliças plantadas no canteiro. Esta atividade despertou bastante o interesse dos alunos e questionamentos. Após esta atividade, aplicamos um pós-teste seguido de um questionário de resultados. Verificamos que aulas teóricas seguidas de aulas de campo melhoram o conhecimento dos alunos. Ressaltamos que, podemos fazer diferença para melhorar o ensino de matemática escolar, com aulas teóricas dinâmicas e contextualizadas quando acompanhada da aula prática, realizada fora do contexto da sala de aula. Alertamos para a importância de um técnico vivenciar a matemática escolar em atividades profissionais tornando-a significativa. |