Níveis de metionina+cistina para frangos de corte de crescimento lento criados em diferentes sistemas de alojamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Nobre, Fabiana Góes de Almeida
Orientador(a): Curvello, Fernando Augusto lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14908
Resumo: Um experimento foi conduzido no Setor de Avicultura do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com o objetivo de avaliar os níveis de metionina+cistina na alimentação de frangos de corte de linhagem comercial de crescimento lento, criados em galpão convencional e em abrigos com livre acesso a piquetes. A partir dos 28 dias de idade, 360 aves foram distribuídas em 15 boxes de um galpão convencional e 15 abrigos com acesso a piquetes formados com a forrageira Tifton 85. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em um esquema fatorial 5X2, com cinco níveis de suplementação de DL-metionina (0,000; 0,1515; 0,3030; 0,4545; 0,6060%) e dois tipos de alojamento. A dieta basal, a base de milho e farelo de soja, continha 16,039%PB e 2.900 kcalEM/kg com 0,56% de metionina+cistina total. Foram avaliados: consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar nos períodos experimentais I, II e III ( respectivamente, 28 a 49, 28 a 70 e 28 a 85 dias de idade). No final de cada período experimental foram feitas avaliações, correspondendo às idades de abate em sistema convencional, orgânico e caipira, respectivamente, 49, 70 e 85 dias de idade, para peso da carcaça quente, peso da carcaça fria, rendimento de carcaça, de peito e pernas, além do peso do coração, moela e gordura abdominal. Por análises de regressão, observou-se que no período I, o nível de 1,05% seria o melhor, considerando-se a conversão alimentar e 0,93% quando se avaliou o ganho de peso, nos dois tipos de alojamentos. O peso da moela, no entanto, sofreu influência dos níveis e do alojamento, com os maiores resultados, respectivamente, para 0,85% e galpão convencional. No período II, a conversão alimentar foi melhor para ponto correspondente a um nível de 0,89%, e o maior peso de gordura abdominal em 0,87%, considerando ambos os alojamentos. Entretanto o nível de 0,89%, quando se avaliou o abate no período III, correspondeu ao menor peso da moela dos frangos com acesso a piquetes. Pela análise de custo, o nível de 0,71% de metionina+cistina seria considerado o mais econômico para todos os períodos. A permanência dos frangos em condições favoráveis de bem-estar, teve influência na relação entre o consumo de ração e o ganho de peso, principalmente quando abatidos tardiamente.