Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pessoa, Rodrigo Souza
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Orientador(a): |
Zonta, Everaldo
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Banca de defesa: |
Zonta, Everaldo
,
Stafanato, Juliano Bahiense
,
Moretti, Bruno da Silva
,
Silva, Douglas Ramos Guelfi
,
Matos, Talita de Santana
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9050
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Resumo: |
O Brasil importa mais de 90% de todo o K que consome na agricultura, essa situação é agravada pela única mina em operação no Brasil, localizada no Complexo Taquari-Vassouras em Sergipe. Como alternativa, o Brasil dispões de rochas potássicas com potencial para exploração, entre essas rochas se destacam o fonolito e o verdete ambas encontradas no estado de Minas Gerais. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma caracterização química e mineralógica do fonolito e do verdete, avaliando os efeitos da calcinação na solubilização do K contido nas rochas puras e combinadas com os calcários calcítico e dolomítico, casca de café e K2CO3 (massa/massa). Estudar a dinâmica de liberação de K das rochas in natura e calcinadas, utilizando como extrator água e solução de ácido cítrico 2%. Ao final dos testes em laboratório, avaliar os melhores resultados na liberação do nutriente e aplicar as rochas como fonte de K para as culturas do café aranuã, milho e feijão em casa de vegetação avaliando seu desenvolvimento associado aos teores e o acumulo dos macros e micros nutrientes na biomassa da parte aérea, tendo como testemunha uma fonte de K convencional KCl. Para a caracterização das rochas foram utilizadas as técnicas de difratometria de raio-X (DRX) e fluorescência de Raios X (FRX). Após as análises, constatou-se que o fonolito é uma rocha de origem vulcânica, composta principalmente por analcima, erigina, leucita, microclínio, nefelina, ortoclásio, sanidina e muscovita, com teor de 8,1% de K2O. O verdete por sua vez, é uma rocha de origem metassedimentar composta por glauconita, sendo o principal mineral constituinte da rocha, quartzo recristalizado, clorita, ilita e muscovita. De acordo com as análises de DRX, a calcinação alterou substancialmente a estrutura cristalina dos minerais citados, proporcionando um aumento na solubilização e na disponibilidade do K, acrescido às combinações com calcário dolomítico, casca de café e K2CO3, quando comparado com as rochas in natura, com destaque para a temperatura de 600°C para ambas as rochas em todos os tratamentos avaliados. No geral para as três culturas avaliadas, a produção de biomassa seca da parte aérea tendo como fonte de K as rochas se mostraram satisfatórias em comparação com as testemunhas com exceção no tratamento das rochas combinadas com calcário dolomítico nas temperaturas mais elevadas de calcinação avaliadas neste estudo, fato que foi verificado em todas as culturas para ambas as rochas. Todavia no geral o tratamento que obteve a maior produção de biomassa foi verificado na mistura das rochas com a casca de café no tratamento com a temperatura de 600°C. As temperaturas de calcinação tiveram influência tanto no desenvolvimento das plantas quanto no teor e no acumulo de K para as três culturas avaliadas. |