Obesidade, desregulação insulínica e lipidemia mista em equinos da raça mangalarga marchador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Mello, Erica Bertha Führich Raupp Bezerra de lattes
Orientador(a): Botteon, Paulo de Tarso Landgraf lattes
Banca de defesa: Faleiros, Rafael Resende, Lessa, Daniel Augusto Barroso, Almeida, Norma Aparecida dos, Paiva, Jonimar Pereira
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10162
Resumo: O aumento das concentrações de indicadores do metabolismo de gorduras é bastante comum em casos diagnosticados de Síndrome Metabólica Equina (SME), mas apesar disto não entra no hall de fatores determinantes para diagnóstico da SME. Para avaliar a influência do escore corporal (EC) nas alterações secundárias associadas à SME, foram avaliados lipidograma, glicemia, concentração de insulina, sensibilidade à insulina (RISQI) e secreção β-pancreática de três grupos de de éguas Mangalarga Marchador não-getsantes/não-lactantes em três diferentes categorias de EC (Ideal, Sobrepeso e Obeso). Cada grupo contou com 6 animais. Foram coletadas amostras de sangue em jejum de concentrado para a determinação de concentração plasmática de triglicerídeos, colesterol total, glicose e insulina e a partir dos valores de glicemia e insulinemia foram calculados valores preditivos de sensibilidade à insulina (RISQI) e secreção β-pancreática (MIRG). Houve diferença estatística entre os grupos quando avaliado os níveis de triglicerídeos (p<0,01), sendo que o Grupo Obeso apesentou resultados significativamente superiores aos demais grupos. Foi observada diferença estatística entre os grupos quando avaliado as concentrações de colesterol total (p=0,01), sendo que o Grupo Obeso apresentou resultados significativamente superiores ao Grupo Ideal. Não foi observada diferença estatística entre os grupos nas concentrações plasmáticas de glicose (p=0,53) e insulina (p=0,10). Não foi observada diferença estatística nos valores obtidos de RISQI (p=0,46), mas houve diferença estatística entre os grupos nos valores obtidos de MIRG (p=0,05), sendo que o Grupo Obeso obteve resultados significativamente superiores quando comparado com o Grupo Ideal. O escore corporal influenciou de forma positiva nos resultados do lipidograma e valor preditivo de secreção β-pancreática, sendo encontrados maiores níveis em animais obesos.