Por uma leitura ciceroniana de Sócrates, Platão e o ceticismo da “nova Academia”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, João Carlos Pereira da lattes
Orientador(a): Haddad, Alice Bitencourt lattes
Banca de defesa: Haddad, Alice Bitencourt, Bolzani Filho, Roberto, Maciel, Marcelo da Costa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13499
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo fazer uma breve exposição do ceticismo acadêmico e a relação da Academia cética com a interpretação ciceroniana da dialética de Arcesilau como um reavivamento dos espíritos socrático e platônico em oposição à admissão da tese estoica da apreensibilidade (katálepsis) em sua obra Acadêmicas. Trabalharemos mais especificamente a constatação socrática de sua própria ignorância diante do caráter incognoscível da natureza e como a radicalização da dúvida socrática por Arcesilau engendra a ideia segundo a qual, diante de discursos contrários e incompatíveis acerca do mesmo objeto e sendo ambos de igual persuasão, a isostenia é a razão pela qual Arcesilau se vê levado a disputar com Zenão de Cítio em combate ao critério estoico de representação apreensiva (phantasía kataleptiké) em favor da suspensão do juízo (epokhé).