Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Laryssa Cristina Medina
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Orientador(a): |
Costa, Dilma Alves
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Banca de defesa: |
Nascentes, Alexandre Lioi,
Arruda, Neusa Pereira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13348
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Resumo: |
A qualidade da água está relacionada com o impacto antropogênico sobre os recursos hídricos e sua disponibilidade, e essa qualidade é regulamentada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, através das resoluções 357 de 2005 e 396 de 2008, a partir do quadro dos limites dos padrões de qualidade dos corpos hídricos. Os materiais de origem orgânica, incluindo polímeros naturais têm uma tendência inerente para degradação. A presença de grupos oxidáveis ou hidrolisáveis nas cadeias desses polímeros, além das características de hidrofilicidade e hidrofobicidade e o grau de flexibilidade conformacional da cadeia são fatores que contribuem para a biodegradação do polímero. A poluição das águas por hidrocarbonetos, incluindo polímeros biodegradáveis, pode ser um ambiente propício à presença de microrganismos potencialmente degradadores de uma variedade de moléculas recalcitrantes liberadas no meio. A combinação de diferentes tipos de efeitos ambientais pode causar deterioração rápida ou lenta, a qual depende do fator predominante ou do agente degradante (fotoquímica, térmica, química, hidrólise, oxidação, biodegradação). Neste trabalho foi realizada uma investigação da qualidade de meios hídricos (água de rio – AR, água destilada – AD e água com nutrientes – AN) após o ensaio de biodegradação de blendas e compósitos poliméricos contendo polietileno de baixa densidade (PEBD), amido termoplástico (TPS), quitosana (Q) e fibra de coco (FC). As amostras foram submetidas ao ensaio de biodegradação nestes meios hídricos pelo período de cinquenta e dois dias. Após o período de ensaio pode-se verificar que as misturas de TPS/Q e TPS/FC sofreram o processo de biodegradação, confirmado pela quase total perda de suas massas, aumento da condutividade, apesar dos valores de turbidez e da concentração de oxigênio consumido, diminuírem nos últimos dias de ensaio. Como esperado as misturas contendo PEBD (PEBD/TPS, PEBD/TPS/Q e PEBD/TPS/FC) apresentaram menor perda de massa, além de menor turbidez e consumo de O2 na degradação química da matéria orgânica. Comparando os resultados dos diferentes meios hídricos, como já era esperado, os resultados valores de condutividade e pH da água de rio (AR) foram maiores do que os valores encontrados para a água com nutrientes (AN) e água destilada (AD). Os valores de turbidez e DQO, para as diferentes misturas contendo PEBD, como mostrado, dependeram da difusão da água nos diferentes materiais poliméricos e consequentemente influenciaram na primeira fase da biodegradação, isto é, penetração da água na superfície do material, ataque das ligações químicas da fase amorfa e conversão das longas cadeias doe polímeros biodegradáveis em partes menores, e, eventualmente, em fragmentos solúveis |