Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pedrozo, Ayesha Ribeiro
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Orientador(a): |
Esbérard, Carlos Eduardo Lustosa |
Banca de defesa: |
Esbérard, Carlos Eduardo Lustosa,
Pires, Alexandra dos Santos,
Mello, Marco Aurélio Ribeiro de,
Dias, Daniela,
Nunes-Freitas, André Felipe |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10843
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Resumo: |
A luminosidade da Lua e as diferenças na composição do habitat são alguns fatores que influenciam na atividade dos morcegos frugívoros. Estudos sobre a distribuição da atividade destes animais são importantes para conhecer como e quando esses animais forrageiam e alguns dos mecanismos que permitem a coexistência de espécies semelhantes. O presente estudo teve como objetivo analisar, em uma localidade, e entre localidades diferentes, a distribuição da atividade de Carollia perspicillata e de Sturnira lilium no estado do Rio de Janeiro. Cinco localidades com mais de 40 capturas destas espécies foram selecionadas: Reserva Biológica de Araras, Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos, Santuário da Vida Silvestre Serra da Concórdia, Ilha da Marambaia e Ilha da Gipóia. Os horários de capturas foram transformados em minutos após o pôr do sol. Um total de 707 capturas de C. perspicillata e 927 capturas de S. lilium foi analisado. Não foram encontradas evidências de influência da luminosidade da Lua na captura de C. perspicillata em nenhuma localidade. Para S. lilium, em duas localidades a luminosidade influenciou sua captura, possivelmente devido às características da vegetação mais aberta, resultando num maior risco de predação. As duas espécies mantiveram, em geral, atividade constante ao longo da noite, com pico entre as três primeiras horas da noite, o que pode ser devido à maior disponibilidade de recursos nesse período. A distribuição da atividade das duas espécies no decorrer da noite foi diferente em uma mesma localidade, sugerindo uma variação no nicho temporal que facilitaria a coexistência destas espécies nas diferentes localidades. Foi possível concluir que a atividade de ambas as espécies é maior no início da noite, podendo ocorrer picos de atividade adicionais após a metade da noite. A heterogeneidade espacial observada em cada localidade estudada, a diferença na disponibilidade de alimento, além na variação no nicho temporal, foram alguns dos fatores que facilitaram a coexistência destas espécies nestes locais. |