Mapeamento geoecológico da suscetibilidade a enchente associada à dinâmica de uso cobertura da terra na bacia hidrográfica do Rio da Guarda- RJ
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17726 |
Resumo: | A bacia hidrográfica do Rio da Guarda, localizada a nordeste da Baía de Sepetiba faz parte da Região Hidrográfica II, sendo monitorada pelo Comitê de Bacias Hidrográficas do Guandu. Ela está localizada nos municípios de Seropédica, Itaguaí e Rio de Janeiro constituintes da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. A área de estudo possui um sistema hidrogeomorfológico, onde a substituição da cobertura vegetal deu lugar a áreas antrópicas com destaque para as feições urbanas e áreas de pastagem que modificaram profundamente o comportamento hidrológico. A presente pesquisa desenvolveu três análises para identificar dados relacionados a fragilidade ambiental da área de estudo com a produção de um mapa geoecológico da suscetibilidade ao risco dos processos de enchente e inundação. Para tanto, a primeira análise desenvolvida foi sobre os parâmetros morfométricos da bacia, onde foram produzidos dados sobre a análise linear, areal e hipsométrica da bacia hidrográfica do Rio da Guarda para indicar a suscetibilidade a enchente e inundação. Na segunda análise foram produzidos mapas temáticos temporais no período de 33 anos sobre o uso e ocupação do solo, a fim de identificar as modificações ocorridas sobre as classes existentes na bacia hidrográfica ao longo dos anos de 1985 até 2018. A terceira análise consistiu na metodologia analítica-integrativa do mapeamento geoecológico, onde foram produzidos dados sobre acumulação das águas, infiltração e permeabilidade, estes que quando combinados resultaram no mapa de suscetibilidade a enchente e inundação. Os resultados demonstram que na análise morfométrica de ordem linear e areal a bacia hidrográfica não apresenta suscetibilidade a enchente em períodos normais de precipitação, entretanto a análise hipsométrica proporciona resultados altos que quando combinados aos dados de declividade demonstram a suscetibilidade a inundação. Os mapas temporais mostraram nitidamente que a classe “formação florestal” apresentou um crescimento de 14, 57% e só foi possível por causa da Unidade de Conservação (Flona). Já a classe de pastagem que representa uma grande área dentro da bacia tem sido suprimida para dar lugar a áreas urbanas, estas que modificaram drasticamente o sistema hidrológico. O mapa de suscetibilidade revela claramente que os dados de acumulação das águas, infiltração e permeabilidade apresentam uma alta suscetibilidade no baixo curso, média suscetibilidade no médio curso e baixa suscetibilidade no alto curso. |