Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Araújo Filho, Helio José de
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Orientador(a): |
Malafaia, Pedro Antônio Muniz |
Banca de defesa: |
Malafaia, Pedro Antônio Muniz,
Barbero, Rondineli Pavaezzi,
Peres, Afonso Aurélio de Carvalho |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14839
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Resumo: |
O crescimento da população mundial tem elevado a demanda por alimento, isso implica em redução das áreas disponíveis para produção animal, o que torna imperativo o desenvolvimento, avaliação e aplicação de técnicas que propiciem o aumento da produtividade da pecuária brasileira. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o desempenho produtivo e econômico da terminação de bovinos sob três sistemas de manejo e alimentação, a saber: a pasto com suplementação mineral (PSM); a pasto com suplementação protéico-energética (SPE); e confinamento com fornecimento de dieta alto grão (AG). Para tanto, foram utilizados 60 bovinos machos castrados, ½ sangue Nelore x Angus, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em três sistemas e vinte animais em cada. O estudo foi conduzido na Fazenda Três Morros, no município de Casimiro de Abreu/RJ. As médias das variáveis estudadas foram estimadas pelo LSMEANS e comparadas pela PDIFF, a 5% de probabilidade (p<0,05), do SAS®. O confinamento (AG) apresentou menor tempo de terminação (76 dias) e maiores ganho de peso (102,2 kg), ganho médio diário total (1,35 kg.animal-1.dia-1) e ganho médio diário de carcaça (1,02 kg.animal-1dia-1), seguido por SPE e PSM, respectivamente, em relação ao tempo de terminação e ao ganho médio diário de carcaça. No que se refere ao ganho de peso e ao ganho médio diário total, não houve diferença significativa (p<0,05) entre SPE e PSM. Por sua vez, os pesos médios de carcaça (PMC), os rendimentos de carcaça (RC) e os ganhos de carcaça (GC) de AG (PMC de 298,3 kg ou 19,9 @, RC de 55,1% e GC de 78,3 kg) e SPE (PMC de 288,2 kg ou 19,2 @, RC de 56,1% e GC de 68,1 kg) foram semelhantes entre si e superiores (p<0,05) a PSM. Já o sistema PSM obteve os menores custos de produção (custo operacional efetivo de R$ 2.277, custo operacional total de R$ 2.323 e custo total de R$ 2.466), enquanto o maior custo operacional efetivo foi de AG (R$ 2.598) e os maiores custo operacional total (COT) e custo total (CT), de SPE (COT de R$ 2.632 e CT R$ 2.668). As maiores margem bruta (R$ 341,1) e líquida (R$ 295,9), resultado líquido (R$ 153,0), lucratividade (5,84%) e rentabilidade simples (4,54%) foram obtidas por PSM, seguidas por SPE e AG, nesta ordem. Porém, quando os fluxos de caixa foram corrigidos pelo índice geral de preços – disponibilidade interna (IGP-DI), as margens bruta (R$ 199,6) e líquida (R$ 152,2) de PSM permaneceram as mais elevadas e acompanhadas por SPE e AG (respectivamente), contudo, os demais indicadores econômicos foram os menores entre os sistemas. Desta forma, os maiores resultado (R$ 70,7), lucratividade (2,43%) e rentabilidade simples (1,81%) foram observados em SPE. Portanto, o confinamento proporcionou o menor ciclo de produção e maior produtividade animal, o sistema a pasto com suplementação mineral possibilitou a redução dos custos de produção, enquanto a suplementação com concentrado apresentou melhor resultado econômico, durante a estação seca do ano de 2015. De acordo com as informações obtidas, tanto o confinamento quanto a suplementação com dieta à base de milho inteiro possuem potencial para serem alternativas estratégicas à terminação de bovinos exclusivamente a pasto, desde que presentes condições satisfatórias do mercado. |