A obra política conservadora e a profissionalização do corpo de oficiais do Exército: o debate sobre a Lei de Promoções de 1850

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Daniela Marques da lattes
Orientador(a): Souza, Adriana Barreto de
Banca de defesa: Popinigis, Fabiane, Neves, Lúcia Bastos Pereira das
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13842
Resumo: Esta dissertação tem como interesse a obra política conservadora no Exército no momento de consolidação do Estado imperial, tomando como objeto a lei nº585, de 6 de setembro de 1850, conhecida como lei de promoções no Exército de 1850. A lei determinava, em termos gerais, que o acesso aos postos de oficiais serial gradual e sucessivo, desde alferes até marechal de Exército. A lei de promoções provocou mudanças na organização do corpo de oficiais do Exército, pois estabeleceu requisitos mínimos de tempo de serviço e instrução. Tal lei faz parte da obra política empreendida pelos conservadores durante as décadas de 1840 e 1850. A dissertação tem como objetivo, além de identificar quem foram os deputados que discutiram a lei no Parlamento, analisar com a lei aparece nos discursos parlamentares, em relatórios ministeriais e em determinados jornais da época. Essa dissertação será composta por três capítulos onde será possível abordar a política imperial brasileira, a lei de promoções de 1850, os atores políticos envolvidos no debate sobre a lei, os projetos de lei que tramitaram na Câmara dos Deputados e, a lei de promoções fora do Parlamento.