Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Macêdo, Jaqueline da Silva
 |
Orientador(a): |
Ferreira, Ildemar |
Banca de defesa: |
Ferreira, Ildemar,
Santos, Clarice Machado dos,
Bastos, Ana Luiza,
Nascimento, Aparecida Alves do,
Alonso, Luciano da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10814
|
Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo descrever aspectos morfológicos do tubo gastroesofágico de Amazona aestiva (Linnaeus, 1758). Foram descritos os órgãos: esôfago porção cervical, Inglúvio, esôfago porção torácica, proventrículo e ventrículo, visando acrescentar novas informações acerca da morfologia do trato digestório, contribuindo assim na conservação, através de estudos “ex-situs” e no manejo e clínica desta espécie. Estes animais são considerados dispersores de sementes, contribuindo para o equilíbrio ecológico. Apesar de sua importância no ecossistema, ele está listado com perigo iminente de extinção. As informações adquiridas do esôfago, inglúvio, proventrículo e ventrículo do A. aestiva apresentam semelhanças histológicas entre aves de outros grupos taxonômicos, no entanto, características interespecíficas foram observadas quando comparadas com referências a estudos já realizados em outras espécies, isso inclui no esôfago a ausência de glândulas mucosas, acúmulo de melanócitos no epitélio, e distribuição de células produtoras de serotonina (5-HT) no proventrículo e ventrículo. Não houve diferença significativa entre os dois sexos de A. aestiva quando comparamos as médias do comprimento total da ave e comprimento dos seguimentos dos órgãos: esôfago porção cervical, inglúvio, esôfago porção torácica, proventrículo e ventrículo. Essas características podem ser a adaptação funcional do hábito alimentar, o que contribui para a morfologia comparada de aves e com informações para a pesquisa aplicada, servindo como espécie referência, além de contribuir para o manejo destes animais em Centros conservacionistas, Criatórios, e Reservas Ecológicas. Devido às particularidades relacionadas aos diferentes tipos de dieta, principalmente nas aves silvestres, o estudo morfológico é fundamental para o conhecimento dos aspectos relacionados à fisiologia e estudos da filogenia do sistema digestório de aves selvagens. |