A narrativa por entre lugares, estradas e paisagens: da formação docente à prática de um professor de Geografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rocha, Leandro da lattes
Orientador(a): Santos, Ana Maria Marques
Banca de defesa: Santos, Ana Maria Marques, Santos, Clézio dos, Prado, Guilherme do Val Toledo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Agronomia
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13773
Resumo: A partir da narrativa desse professor-pesquisador, busco analisar os atravessamentos que transcorrem a formação docente. O questionamento a que essa investigação pretende responder é sobre os elementos formativos que possam aparecer na trajetória desse professor de geografia. A narrativa, portanto, é um arcabouço teórico-metodológico essencial nessa análise, percorrendo do início ao fim a partir de Clandinin e Connelly a fim de auxiliar nessa busca por respostas. Portanto, conclui-se que a narrativa é uma ferramenta essencial para a formação docente, sendo que a diversidade, choques culturais, precariedade da estrutura entre outros elementos atravessam esse texto (re)formando, desde os tempos de aluno até o magistério. De tal forma, o principal objetivo é analisar a formação desse professor de geografia, tendo em vista sua trajetória. Os objetivos secundários são: reconstruir uma narrativa com base em momentos marcantes da vida escolar e em aspectos geográficos, refletir sobre os instantes formativos presentes desde a infância até a prática em sala, nas aulas de geografia por meio do jornal, nas turmas de EJA. Nessa perspectiva, busca-se ressaltar as dificuldades e dilemas desse (e muitos outros) professor (es) de geografia, no que tange à sua formação inicial enquanto discente, passando pela graduação e sobre a realidade da prática e os dilemas desse aprendizado em serviço. Os elementos geográficos e professorais vão surgindo ao longo dessa construção escrita que pretende encaminhar uma reflexão sobre sua constituição. No primeiro capítulo, início com o memorial de formação que em Prado e Soligo dialogam com autores da geografia para pensar a minha formação inicial e os primeiros elementos que a impactaram. Num segundo passo, é o momento de construir a narrativa para a prática docente e seus desdobramentos. Caracteriza-se a escola e o lugar dessa unidade de ensino, a narrativa vai ganhando forma e incorporando novos elementos que impactam na minha formação enquanto professor de geografia. Por fim, utilizo-me do relato autobiográfico sobre a experiência do jornal da EJA para discutir com Castellar, Freire, Gatti, Pontuschka et al. entre outros, acerca da experiência e todos esses elementos formativos que apareceram nos capítulos um e dois. Considera-se também que o texto investigativo tem potencial fundamental como meio de reflexão e percepção pessoal/profissional e revisão de atitudes, métodos e práticas no ensino de geografia.