Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Heleno, Lizandra Rodrigues de Souza
 |
Orientador(a): |
Sant'Anna, Sabrina Marques Parracho
 |
Banca de defesa: |
Sant'Anna, Sabrina Marques Parracho,
Machado, Carly Barboza,
Amaral, Adriana Facina Gurgel do,
Villas Bôas, Glaucia Kruse |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11447
|
Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo analisar de que maneira o Teatro Mário Lago pode encenar os conflitos políticos, culturais, e identitários na Vila Kennedy, a partir de dois momentos históricos: a fundação do Teatro e a instalação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no território. Inaugurado no período da ditadura militar, o teatro foi construído num galpão da CEHAB (Companhia Estadual de Habitação) cedido pelo então governador, Faria Lima, atendendo à reivindicação de um grupo de moradores. Embora fosse bastante precário para os padrões esperados para aquele tipo de equipamento artístico, o Teatro representava a oportunidade de inserir a Vila Kennedy, localizada na Zona Oeste do Rio, no circuito artístico e cultural da cidade. Entra em cena a disputa pela representação local através da gestão do equipamento por atores sociais pertencentes a instituições públicas e comunitárias, os quais se dividem em duas polaridades associativas. O Jornal do Brasil cindia as reivindicações entre autênticos representantes da comunidade e grupos ligados à ARENA (Aliança Renovadora Nacional). A partir da instalação da UPP, mudanças vêm ocorrendo no território de um modo geral, o que também se reflete no Teatro Mário Lago. Desta forma, os projetos, as rupturas, os conflitos, as agregações e os acordos que atravessam a história do Teatro e de seus atores sociais delimitam um caminho profícuo para questões que circulam entre as artes, as culturas, os grupos, a política e o território. |