Avaliação clínica, termográfica e morfológica da utilização da pele de rã-touro (Lithobates catesbeianus) e do polietileno de baixa densidade laminar bolhoso (plástico bolha) na hernioplastia da parede abdominal de Rattus norvegicus, variedade wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Jorge, Siria da Fonseca lattes
Orientador(a): Figueiredo, Marcelo Abidu lattes
Banca de defesa: Sampaio, Aurélio Pereira, Santos, Clarice Machado dos, Chagas, Maurício Alves, Babinski, Marcio Antônio
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10111
Resumo: As hernioplastias incluem-se nas cirurgias mais realizadas na Medicina Humana. Apesar da alta frequência, suas complicações e recorrências ainda as tornam o grande desafio da cirurgia moderna. Atualmente vários tipos de telas estão disponíveis para hernioplastias, ressalta-se que sua aplicação na correção de defeitos herniários tem sido exaustivamente testada com o propósito de conseguir uma prótese ideal em todos os sentidos, com biocompatibilidade, pouca ou nenhuma formação de aderências peritoneais, textura e flexibilidade compatíveis, proporcionando a resistência necessária para a proteção das vísceras e ainda assim, permitindo a perfeita movimentação do abdome. O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a eficácia e reação local do implante utilizando polietileno de baixa densidade (PEBD) laminar bolhoso, plástico bolha e pele de rã-touro para correção de defeitos herniários em parede abdominal de Rattus norvegicus, variedade Wistar. Foram utilizados 40 ratos, machos divididos em dois grupos, um recebeu o implante de plástico bolha e o outro implante de pele de rã. Foi retirado um seguimento de 3,0 no eixo longitudinal por 1,0 cm no eixo transversal incluindo todos os planos da musculatura abdominal, a partir da linha média em direção ao lado esquerdo da parede abdominal, criando-se uma falha que foi recoberta por uma das próteses propostas de acordo com o grupo em questão. Os animais foram avaliados através de acompanhamento de parâmetros clínicos, termográficos, macroscópicos, histológicos e histopatológicos aos 7, 15, 30 e 90 dias de pós-operatório. Clinicamente nenhuma das duas próteses testadas apresentou alterações como abscessos, fístulas entero-cutâneas, eventrações ou eviscerações. Macroscopicamente todos os animais apresentaram aderências consideradas leves, principalmente, na região da sutura das próteses. A termografia infravermelha se mostrou eficaz como método avaliativo de inflamação e da involução das próteses em conjunto com a análise morfológica. Após a análise de todos os resultados concluiu-se que a pele de rã-touro provocou um processo inflamatório inicial que foi reduzindo até a cura aos 90 dias de pós-operatório, sendo considerada um biomaterial promissor para hernioplastias e o PEBD laminar bolhoso produziu um processo inflamatório inicial que regrediu até os 30 dias de pós-operatório, entretanto triplicou aos 90 dias de pós-operatório sendo considerado um bom material para implantes temporários de até no máximo 30 dias e sendo necessário novos estudos com períodos de implantação mais longos deste biomaterial para que seja utilizado com segurança nas correções de defeitos herniários de modo definitivo.