Modelagem espacialmente explícita de cobertura e uso da terra no Estado do Rio De Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Carla de Oliveira lattes
Orientador(a): Delgado, Rafael Coll
Banca de defesa: Delgado, Rafael Coll, Menezes, Sady Júnior Martins da Costa de, Rodrigues, Rafael de Ávila
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11189
Resumo: A identificação dos tipos de cobertura e uso da terra pode ser um dos primeiros requisitos para se monitorar e avaliar o fluxo da dinâmica ambiental, devido o acelerado processo das mudanças do espaço terrestre, ocasionando impactos ambientais e socioeconômicos. O objetivo deste trabalho foi parametrizar um modelo de mudança de cobertura e uso da terra, que compreende o Estado do Rio de Janeiro, para isso foi preciso calibrar e validar as simulações, no período compreendido entre 2010 e 2016, respectivamente. Sendo adotado o modelo o LuccME, que identificou o processo das mudanças de uso e cobertura da terra, e possibilitou projetar cenários futuros para 2020 e 2030, sendo eles otimistas e pessimistas. O estudo indicou a tendência nos cenários pessimistas de crescimento nas áreas que anteriormente tinha floresta em pastagens e crescimento urbano, com baixo índice de área de vegetação nativa, o que é um alerta para a administração do setor público e privado sobre o planejamento territorial, para que no futuro a população não sofra com a escassez dos recursos naturais. Já nos cenários otimistas as mudanças da vegetação se demostram com mais intensidade, pois nas áreas que estavam sofrendo o processo de restauração e reflorestamento se recuperam ao ponto de mudarem da classe pastagem para floresta. Ambos os cenários, a agricultura se manteve nas áreas mais produtivas e produtoras, não tendo um aumento ou perda de área significativamente. Sendo assim, o emprego deste modelo permite que o estado tenha estimativas ambientais mais consistentes, podendo ser utilizado em diferentes áreas de conhecimento.