Mapa mental como proposta metodológica a partir da realidade local e vivências do cotidiano na escola municipal Jardim Montevidéo em Nova Iguaçu, RJ
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Geociências
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20305 |
Resumo: | Os mapas fazem parte de nosso cotidiano, e se pode encontrá-los em uma grande diversidade de ambientes sociais, como, por exemplo, estações de transporte público, parques naturais/de diversão, venda de imóveis, mapas turísticos, aplicativos de geolocalização, jornais, revistas e sites. Na escola, o contato com mapas se apresenta de forma mais frequente em livros didáticos de Geografia e atlas escolares, mantendo-se ao longo de todo o ensino básico. Os estudos desenvolvidos sobre a Cartografia Escolar são um importante campo de conhecimento na formação dos educandos para exercício da cidadania; assim, o saber cartográfico precisa levar em consideração o desenvolvimento cognitivo e a faixa etária dos alunos da escola básica, norteando assim, os caminhos para um ensino eficaz deste campo do conhecimento. A cartografia escolar pretende contribuir na formação de estudantes que sejam capazes de identificar, representar, interpretar e codificar o espaço através de mapas, tendo-os também como um recurso didático integrador fundamental. Assim, esta dissertação tem como objetivo trazer a discussão e proposição de um caminho metodológico, baseado em experiências docentes durante a ministração de aulas ao 5o ano do Ensino Fundamental para o ensino de cartografia. Tal proposta sequenciada cronologicamente se dá por meio dos mapas mentais e os diferentes graus de abstração da realidade, que se estabelecem a partir de símbolos arbitrários/convencionais, associativos e pictóricos/figurativos, além das visões oblíqua, vertical e/ou frontal. Isto porque, tais recursos podem auxiliar os alunos na compreensão da realidade local sobre o espaço geográfico, devido a imagens e conteúdos mais lúdicos, próximos a realidade concreta, sendo assim, mais atrativos a esse público. A pesquisa ocorreu durante as aulas na Escola Municipal Jardim Montevideo – zona rural do município de Nova Iguaçu, RJ. A proposta metodológica utilizada foram atividades de aula passeio e confecção de mapas mentais da região circunvizinha a escola, sendo tema gerador de debates e instruções sobre cartografia escolar e unidades temáticas previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), durante o ano de 2022. A escola era e ainda é o único equipamento público sob a responsabilidade das autoridades municipais na região. E, é por meio dessa instituição com função educativa e formadora que se pode iniciar uma transformação na vida da comunidade. A proposta de uso e desenvolvimento deste tipo de mapa permitiu a aquisição e desenvolvimento de habilidades cartográficas ao longo dos anos finais do primeiro segmento do ensino fundamental. Ressalta-se que a realidade do aluno passa a ser compreendida a partir de seu lugar de pertencimento, espaço do cotidiano. Consequentemente, ao se compreender o que é o lugar no espaço geográfico, o aluno pode adquirir conhecimentos sobre a geografia e a história da sua comunidade de forma mais motivada, ao perceber as inúmeras relações espaciais presentes no seu dia a dia. Observou-se que a prática atingiu o objetivo relacionado a apreensão de conteúdo dentro do contexto do 5o ano do ensino fundamental de forma lúdica e concreta; promovendo interesse e engajamento nos estudantes quanto ao seu lugar de pertencimento e as questões relacionadas ao mesmo. |