Avaliação de fertilizante organomineral fosfatado produzido com cama de frango e das perdas de fósforo em solo do Oeste da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sá, Jerusa Maia e lattes
Orientador(a): Araújo, Adelson Paulo de
Banca de defesa: Stafanato, Juliano Bahiense, Schultz, Nivaldo, Fontana, Ademir, Donagemma, Guilherme Kangussú
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9092
Resumo: Fertilizantes organominerais podem suprir parte da demanda de nutrientes aos cultivos e garantir melhor gestão dos resíduos agrícolas. Este trabalho objetivou avaliar o desempenho agronômico e as perdas de P por erosão em condições de campo e determinar a eficiência agronômica e de recuperação de P em experimento de vasos, de um fertilizante organomineral (FOM) fosfatado produzido com cama de frango e monoamônio fosfato (MAP). Em casa de vegetação, foram conduzidos quatro cultivos sucessivos de milho, em vasos com 10 kg de dois Latossolos, um com textura areia franca e outro franco argilosa. Foram avaliados os fertilizantes MAP e FOM, sob cinco doses de P aplicado (0, 50, 100, 200 e 400 mg kg-1). Foi determinado o acúmulo de fitomassa e de P, a eficiência agronômica e de recuperação dos fertilizantes, e o teor de P assimilável no solo. Os teores de P assimilável foram maiores com o MAP no solo areia franca, sem diferenças entre fertilizantes no solo franco argiloso. O FOM promoveu maior produção de matéria seca do milho e maior eficiência agronômica no primeiro cultivo. O acúmulo de P e a eficiência de recuperação de P não diferiram entre os fertilizantes. No experimento de campo foram avaliados o FOM, MAP, superfosfato simples (SSP), nas doses de 0, 40, 80 e 160 kg ha-1 de P2O5, com adubação a lanço ou enterrada no sulco do plantio, em um Latossolo Amarelo de textura franco arenosa, no município de Luis Eduardo Magalhães, BA, em cultivos de milho e soja em sucessão. Foram avaliados os acúmulos de fitomassa e P na parte aérea, produção de grãos, acúmulo de P nos grãos e teores de P assimilável no solo. Em cada parcela, folhas de aço galvanizado foram cravadas no solo para delimitar uma área de 3 m² para avaliação das perdas de solo e de P por erosão superficial. No cultivo do milho, a adubação localizada promoveu maior produção de grãos, acúmulo de fitomassa e P na parte aérea, do que adubação a lanço. O MAP proporcionou maior acúmulo de P nos grãos de milho. O aumento da dose de P no FOM e MAP aplicados a lanço acarretou maior acúmulo de P nos grãos de milho. No cultivo da soja não houve efeito de fontes, doses e formas de aplicação sobre a produtividade de grãos, acúmulos de P e N nos grãos e acúmulo de fitomassa. O FOM e MAP promoveram maiores acúmulos de P e N na fitomassa da soja em relação ao SSP. A adubação a lanço promoveu maiores teores de P assimilável no solo após o cultivo do milho, enquanto após o cultivo da soja, a adubação localizada conferiu maiores teores. A adubação a lanço promoveu maiores perdas de P por erosão. O desempenho do FOM foi similar aos fertilizantes minerais, o que indica bom potencial de uso da cama de frango em formulações organominerais.