Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Soares Neto, José
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Orientador(a): |
Yukizaki, Suemy |
Banca de defesa: |
Yukizaki, Suemy,
Moraes, Marco Antônio de,
Amaral, Daniela Patti do |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12845
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Resumo: |
Esta dissertação trata de uma pesquisa realizada junto à comunidade escolar do Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas–Codai, escola vinculada à Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE, localizado no município de São Lourenço da Mata - PE, área metropolitana do Grande Recife. Através do ponto de vista de uma amostra de: gestores, docentes, técnicos administrativos, discentes e pais e/ou responsáveis, propusemo-nos saber como vem sendo construída uma gestão participativa e democrática no Codai em um processo específico: o processo de escolha do dirigente máximo da instituição. Mostramos que os agentes sociais (gestores, servidores, discentes e pais) sabem da importância da participação, afirmam seus direitos de cidadão, e defendem a democracia. Para além desta comprovação, o que este estudo evidenciou é que a comunidade escolar mantém viva a democracia, quando, em suas várias demandas, reclama por direitos que não estariam sendo observados no CODAI, seja no processo eleitoral, seja no Estatuto/Regulamento, seja na obediência à legislação. O resultado a que chegamos revela que os atores sociais afirmam suas diferenças, fazem demandas no sentido de ampliar seus próprios direitos, mostrando que o processo democrático, por sua própria natureza, é inconcluso, sempre comportando algum grau de exclusão. O que não conseguimos investigar é se os atores em questão têm conhecimento teórico ou intuitivo de que o processo democrático não é, e nem pode pretender ser, absolutamente inclusivo. |