Avaliação da aplicação de ozônio para remoção de agrotóxicos em águas superficiais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Tatyane Pereira dos lattes
Orientador(a): Mendonça, Henrique Vieira de lattes
Banca de defesa: Mendonça, Henrique Vieira de lattes, Menezes, Sady Júnior Martins da Costa de lattes, Pavesi, Gabriella Sieiro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20796
Resumo: O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos a nível mundial. O uso desses compostos químicos na agricultura ocasiona graves problemas ao meio ambiente, como contaminação de águas superficiais, subterrâneas e mananciais usados no abastecimento de água potável. O objetivo deste estudo foi avaliar o percentual de degradação dos agrotóxicos atrazina, clorpirifós, malationa, trifluralina, lambda-cialotrina, clorotalonil e trifloxistrobina em água superficial, na concentração de 1ng mL-1 . A metodologia baseia-se em um sistema de oxidação química com aplicação de ozônio na concentração de 2000mg h -1 , nos tempos de reação de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60, 90, 120 e 150 minutos, de acordo com o perfil de degradação de cada analito. Para a extração dos agrotóxicos em água, foram feitos experimentos de otimização e validação, por extração em fase sólida e posterior análise qualitativa e quantitativa por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, para verificar o percentual de degradação dos agrotóxicos. Em sequência, foi realizado um ensaio de toxicidade aguda com Artemias salinas, para verificar se as amostras apresentavam toxicidade mesmo após a ozonização. Como resultados, foram observados limites de detecção entre 0,011 e 0,164 ng mL- 1 e de quantificação entre 0,050 e 0,498 ng mL-1 para o método de análise de agrotóxicos em água. A degradação por ozonização, atingiu 100% para os agrotóxicos atrazina, clorpirifós, malationa, trifluralina e lambda-cialotrina, em até 20 minutos de reação, sendo consideradas como “não tóxicas” para Artemias salinas. Trifloxistrobina atingiu 100% de degradação em 120 minutos de reação e clorotalonil teve o percentual máximo de degradação fixado em 84% em um tempo de 150 minutos. O ensaio de toxicidade da trifloxistrobina e do clorotalonil, considerou as amostras como “tóxicas” para Artemias salinas. Os resultados da cinética de degradação corroboraram com o ensaio de toxicidade aguda.