Entre o rosa e o azul: um estudo em representações sociais de ser homem e de ser mulher

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Ana Paula de Oliveira lattes
Orientador(a): Naiff, Luciene Alves Miguez
Banca de defesa: Naiff, Luciene Alves Miguez, Naiff, Denis Giovani Monteiro, Santos, Anna Beatriz Esser dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Men
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14534
Resumo: Considerando que aspectos relacionados ao gênero são de uma importância central da vida pessoal, no estabelecimento das relações sociais e da cultura em uma sociedade, a presente pesquisa se propôs a desenvolver um estudo psicossocial baseado na Teoria das Representações Sociais e buscou: identificar a estrutura das representações sociais de ser homem e de ser mulher em 160 estudantes universitárias com idades entre 18 e 60 anos, assim como os elementos que a compõem; e por último, fazer uma análise comparativa a fim de observar se há mudanças nas representações das estudantes pelo critério de idade. Assim, os sujeitos foram divididos em dois grupos: grupo 1 que se refere as estudantes de 18 a 29 anos e grupo 2 que se refere as estudantes de 30 a 60 anos. Para tanto, a escolha metodológica obedeceu às propostas da abordagem estrutural das representações sociais de Abric (1994) que concebe a existência de dois sistemas: o central, responsável por gerar toda a significação representacional e o periférico que organiza hierarquicamente os elementos da representação. A pesquisa é de natureza quanti-quali, seu instrumento de coleta de dados foi composto por um questionário sociodemográfico, tarefas de evocação livre e perguntas abertas e fechadas sobre as funções e comportamentos associados aos homens e as mulheres. O questionário foi gerado pelo Google Forms e aplicado de maneira online através de compartilhamento nas redes sociais. Os resultados mostraram a importância de falar sobre as categorizações impostas ao gênero uma vez que as mesmas produzem uma série de preconceitos, desigualdades e refletem a estrutura patriarcal brasileira.