Adição da parede celular de levedura (Saccharomyces cerevisiae) na dieta para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Barroso, Débora Costa lattes
Orientador(a): Vieira, Antonio Assis lattes
Banca de defesa: Corrêa, Gerusa da Silva Salles, Lima, Cristina Amorim Ribeiro de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14838
Resumo: Este experimento teve como objetivo verificar os efeitos da inclusão de parede celular de levedura (Saccharomyces cerevisiae) (PCSc) na dieta para frangos de corte criados em gaiolas quanto ao desempenho nos períodos de 09 a 21, 22 a 33, 34 a 39 e 09 a 39 dias de idade, características de carcaça, peso dos órgãos, metabolizabilidade das dietas, contagem total e identificação de coliformes totais do íleo. O delineamento adotado foi o de blocos casualizados, onde os blocos eram os andares da bateria metálica, totalizando três blocos, sendo cinco tratamentos e seis repetições de 10 aves por unidade experimental, totalizando 30 parcelas e 300 aves. Os tratamentos foram: dieta referência com avilamicina (AV); dieta referência (DR); dieta referência com 0,1% de parede celular de Saccharomyces cerevisiae (PCSc0,1); dieta referência com 0,2% de PCSc (PCSc0,2); dieta referência com 0,3% de PCSc (PCSc0,3). No período de 09 a 21 dias de idade o nível mais elevado de PCSc influenciou negativamente no ganho de peso. No período de 34 a 39 dias, o nível de 0,1% de PCSc proporcionou melhor ganho de peso em relação ao tratamento com antimicrobiano, que resultou em frangos com menor ganho de peso, enquanto as aves dos demais tratamentos tiveram valores intermediários para esta característica. Foi observada menor viabilidade no período de 22 a 33 dias para os frangos alimentados com dieta referência, não tendo diferença nos outros períodos de idade entre os tratamentos. Não foram observadas diferenças estatísticas para consumo de ração e conversão alimentar no período de 09 a 21 dias de idade, para consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar no período de 22 a 33 dias de idade e para consumo de ração e conversão alimentar de 34 a 39 dias de idade. No período total, de 09 a 39 dias de idade, também não foram observadas diferenças estatísticas entre os tratamentos para as variáveis de desempenho. Para características de carcaça o maior valor para peso vivo foi para os frangos do tratamento com 0,1% de PCSc enquanto aqueles do tratamento com 0,3% obtiveram o menor valor. Os pesos absolutos de sobrecoxa e coxa+sobrecoxa apresentaram maiores pesos para as dietas com 0,1 e 0,2% de PCSc, menor peso para o nível de 0,3% e pesos intermediários para os outros tratamentos. Os outros parâmetros não foram influenciados. Não houve influência dos tratamentos para metabolizabilidade e contagem total de coliformes totais no íleo das aves. Foram verificadas alterações na identificação da microbiota ileal conforme mudança de tratamentos. Pode-se incluir até 0,2% de PCSc em dietas para frangos de corte sem que haja comprometimento no desempenho, nas características de carcaça, na metabolizabilidade dos nutrientes da dieta e na contagem total de coliformes totais no íleo. Conclui-se que a parede celular de Saccharomyces cerevisiae pode ter ação comparada aos melhoradores de desempenho em dietas livres de antimicrobianos.